Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

VEJA Gente

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios
Continua após publicidade

Sereia profissional revela como ensina “sereísmo” a Isis Valverde

A paulista Mirella Ferraz, 33 anos, diz que é filha de Iemanjá. Inspiração para a Ritinha de "A Força do Querer", ela ensinou “sereísmo” a Isis Valverde

Por Patrícia de Holando
6 abr 2017, 21h44
  • Seguir materia Seguindo materia
  • sereia
    Mirella: “Nasci sereia” (Lailson Santos/VEJA)

    Você se define como sereia profissional. O que é isso? É ser uma sereia em tempo integral. Vivo disso há cinco anos. Faço apresentações em festas e aquários e tenho um ateliê que produz caudas — no começo, ele atendia somente crianças que queriam ser a princesa Ariel, mas já fiz caudas para Ana Hickmann e Ticiane Pinheiro.

    Como você se envolveu com A Força do Querer, nova novela da Globo? Eu tinha acabado de preparar um chá para dormir, em abril de 2015, quando recebi, pelo Facebook, mensagem de uma Gloria F. Perez dizendo que precisava falar comigo. Respondi com um “kkk” e liguei para minha mãe. Ela, sonolenta, respondeu: “O quê? Carla Perez?”. Mas era mesmo a Gloria Perez (autora da novela), que estava antenada com a moda do “sereísmo”. Ela falou: “Vou criar uma personagem inspirada em você”. Há dois anos eu a ajudo.

    Como? Gloria disse que farei quatro participações durante a novela. E sou professora da Isis Valverde (cuja personagem também é sereia profissional). Estava receosa com ela, porque sou um bichinho do mato. Não sabia se Isis seria legal ou dessas atrizes metidinhas. Acabei apaixonada por ela. Isis é uma sereia de alma, filha de Iemanjá igual a mim. Ela tem uma ligação muito forte com a água, se sente bem dentro dela. E quis entender a minha fixação por água e sereias.

    Continua após a publicidade

    Quando começou essa fixação?  Minha mãe jura de pés juntos que a primeira palavra que eu falei não foi “mamãe” ou “papai”, e sim “sereia”. Aos 5 anos, pegava a meia-calça da minha mãe e colocava minhas duas perninhas em uma perna só para fingir que era uma cauda. A cauda me faz completa. Sem ela, sinto como se faltasse um braço, sabe? Nasci sereia. Sereia sem cauda, mas sereia.

    Você já foi atacada por querer ser sereia? Sim. Mas as adultas que me chamavam de louca, retardada e débil mental hoje botam fotinho nas redes com a hashtag #nascisereia. Em outros lugares, as pessoas se vestem de tudo que é jeito e ninguém critica. Na Inglaterra, houve um encontro com milhares de pessoas vestidas de Smurfs. Aqui, o diferente é atacado. Deixa o povo ser feliz, não é verdade? 

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.