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Os verdadeiros culpados pelo fracasso de ‘Travessia’

A coluna analisa os maiores erros da novela das 9 da TV Globo

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 dez 2022, 07h00

A audiência de Travessia (em torno de 24 pontos) está bem abaixo de sua sucessora, Pantanal (que ultrapassava os 30 pontos com facilidade), e até de novelas reprisadas durante a pandemia. E quem seriam os culpados por isso?

As críticas a Jade Picon são devido à sua falta de experiência – a ex-BBB foi alçada a protagonista, mesmo sem nunca ter atuado na vida. “Sem falar que as demais personagens femininas, em sua maioria, estão de novo girando em torno de questões como ciúme, rivalidades por conta de interesse em fulano ou sicrano, e investindo em futilidades”, analisa Aurora. Os outros vértices do triângulo amoroso, Chay Suede e Lucy Alves, também não conquistaram o público.

A ausência de vilania é outro ponto central nas críticas. Grandes sucessos televisivos são lembrados por personagens “malvadas”. Fortes antagonistas marcaram novelas de sucesso como Nazaré Tedesco (Renata Sorrah) de Senhora do Destino; Carminha (Adriana Esteves) de Avenida Brasil; e Flora (Patrícia Pillar) de A Favorita. Ao contrário desses clássicos, Travessia não apresenta nenhum nome forte para a “vaga”. Aí a culpa recai diretamente sobre a autora Gloria Perez. E não é só.

A novela apresenta como um de seus temas centrais a internet e o uso de tecnologias, citando termos ainda novos para o grande público – como “metaverso” e “hologramas”. Pensada para dialogar com o público mais jovem, a trama não caiu no gosto da audiência. Em meio a memes e críticas de especialistas, há quem considere a narrativa confusa, sem ganchos e com trechos desnecessários a personagens.

Aurora Miranda Leão, pesquisadora em Comunicação na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com especialização em Audiovisual em Meios Eletrônicos pela Universidade Federal do Ceará (UFC), acredita que o tema não representa o perfil do telespectador fiel a novelas. “Falta uma carpintaria dramática, alicerces dramaturgos fortes para que, independentemente de ser tecnológica, se sustente”.

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