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Os novos rumos profissionais de Daniel Cady, marido de Ivete Sangalo

Empresário fala sobre carreira, bastidores do casamento e esclarece polêmicas recentes

Por Nara Boechat Atualizado em 30 set 2024, 14h13 - Publicado em 27 set 2024, 07h00
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  • Não deve ser nada fácil ser marido de Ivete Sangalo. Aos 52 anos, ela é uma das cantoras mais populares do país. Somam-se a isso outros tantos adjetivos: carismática, influente, milionária. Seu companheiro desde 2011, Daniel Cady, 39, tenta fugir dos holofotes direcionados a ela – e que por rebarba pegam todos ao seu redor – mostrando que também tem tino para os negócios. O bacharel em Nutrição conta à coluna GENTE como faz para não ser “só” o marido de Ivete, dá detalhes sobre a marca de alimentos naturais que lançou recentemente e esclarece a polêmica envolvendo a suspensão de seu registro no Conselho Regional de Nutricionista, que o torna impossibilitado de clinicar. 

    Como começou sua carreira de nutricionista? Quando me formei, comecei a atender no consultório da minha mãe, que é médica. Depois de 12 anos, comecei a vida de empreendedor com uma fábrica de comida congelada, mas tive problema com meu sócio e deixei a empresa. Abri uma marca de roupas, que tem o propósito de plantar uma árvore para cada roupa vendida. Um ano e meio depois, estava em um evento e conheci o Rafael Vaz (sócio do seu atual negócio, marca de caldos e cremes naturais).

    Por que você não tem mais o registro no Conselho Regional de Nutricionistas (CRN)? Dei baixa no meu [registro no] CRN em 2019, quando fechei o consultório. Em 2017, comecei a fazer parceria com algumas marcas e propagandas e recebi notificação do Conselho. Eu tinha dois caminhos: ou continuava fazendo propagandas no Instagram ou teria que dar baixa no CRN, e foi o que fiz. Além de ganhar cinco vezes mais com publiposts, essa fase já passou e decidi entrar de cabeça nisso. Eles me deram uma advertência e foi tudo resolvido. Não me arrependo. 

    E quanto à polêmica envolvendo remédios de emagrecimento? Tudo começou quando fiz uma entrevista a um podcast e me perguntaram o que achava do Ozempic. Comentei que estavam usando mais remédios para emagrecer. Só que fizeram um corte, e um médico picareta de Salvador, que já vinha falando de mim, jogou nos stories me ridicularizando. Fiquei chateado. Comecei a receber mensagens dos meus alunos, mas continuo achando errado. Cheguei a convidar o médico para um debate, médico caça-níquel, mas ele não aceitou. 

    Como surgiu a ideia da marca Vero Brodo? Quando me formei em Nutrição, uma das minhas maiores frustrações era não saber cozinhar. Contratei um chef que me deu um curso de culinária, começando pelo básico, que é fazer um bom caldo. O caldo é a base de tudo. Fui pesquisando produtos naturais. Quero estar associado a nada que seja só para ganhar dinheiro. Graças a Deus, hoje tenho o privilégio de escolher a empresa com quem trabalho e escolher o que vou falar.

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    Você acha que esse privilégio vem do seu casamento com a Ivete Sangalo? Em parte. Poderia ser só o marido da Ivete, ser um papagaio de pirata, mas tenho o meu trabalho. Aliás, conheci a Ivete assim, era o nutricionista dela. Não tenho vergonha de assumir que ela abriu as portas para mim, mas trabalho pela minha independência, pela minha carreira, e com ética, sempre preocupado com o que faço. Quando conheci a minha mulher, minha vida mudou de cabeça para baixo, mas falei: aceita que dói menos. Tenho certeza do meu valor. Nunca gostei de misturar as coisas, pois acho complicado. Não participo de nada relacionado ao trabalho dela. Mas tenho muito orgulho e admiração absurda pela minha mulher e não estaria com ela se não fosse o que ela é. 

    Como você é em casa? Controla a alimentação de todo mundo? Controlar é uma palavra que não gosto. Quando Marcelo nasceu, eu o criei em uma bolha, e garanti que ele só comeria orgânicos. Mas quando entrou na escola, ele não sabia o que era refrigerante ou chocolate comum. Era só banana, maçã e castanhas. Acabei sendo chamado na escola e me disseram que meu filho estava comendo tudo o que os coleguinhas deixavam. Fiquei maluco, fiz palestra sobre alimentação, mas só dez pais foram. Até que um dia, fui pegar o Marcelo no colo na volta de um aniversário e caiu um monte de brigadeiro do seu bolso. Veio uma frustração grande como profissional, vendo que estava privando meu filho. Com isso, passei a ter definição diferente da alimentação. Hoje, não sou mais assim, procuro saber o que eles gostam e o que é saudável.

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