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O que faz Edney Silvestre fora da TV Globo

Jornalista fala a VEJA sobre os projetos no teatro e na literatura

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 jul 2023, 18h54 - Publicado em 6 jul 2023, 17h22

Edney Silvestre, 73, conta à coluna como se mantém ativo depois da demissão da TV Globo, em dezembro de 2022, após quase 30 anos de carreira. Ele usa o tempo livre para se dedicar a palestras, apresentações de eventos, conferências, cursos, peças de teatro, musicais e principalmente aos seus livros. Entre futuros lançamentos, o jornalista destaca um livro cuja revisão acabou de terminar e que será lançado em agosto – Contestadores. Confira o bate-papo.

Depois da demissão da TV Globo, a que está se dedicando? Acabei de dar um curso on-line, Como nasce um livro?, em que falo de romances e das dificuldades pelas quais um autor estreante passa. Fui autor estreante aos 58 anos. Terminei um livro que sai em agosto. Terminei a revisão. Tive um livro, há 20 anos, de entrevistas que fiz nos Estados Unidos com pessoas sensacionais. E a editora me chamou para fazer uma edição nova, com 20 entrevistas. Peguei duas que eu tinha com Fernanda Montenegro, inéditas, sobre os seus 90 anos. E editei um dia inteiro que passei com Saramago na ilha de Lanzarote. É linda a entrevista. E em outubro lanço o livro Segredos de um Repórter.

Não deu tempo de descansar, então? E ainda tem uma peça, chamada Um Brinde por Clarice, que estreia em março que vem. Vai ser dirigida por Fernando Philbert. Tenho uma brincadeira, que é a seguinte: se eu morrer hoje, vou ser o maior autor de obra póstuma do Brasil. Tenho cinco peças inéditas. Duas encaminhadas.

Na peça Um Brinde por Clarice você participa de tudo? Estou coproduzindo junto com o Turbilhão de Ideias.

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E como foi o dia que passou na ilha com Saramago? A ilha fica a 100 quilômetros da África, uma das Ilhas Canárias, uma ilha vulcânica. É espetacular. É tudo preto. E ele foi para lá quando foi muito sacaneado pelo governo português. Ele lançou o livro O Evangelho Segundo Jesus Cristo e falava da Virgem ensanguentada tendo filho, a dor que ela passou. O governo português achou blasfemo. Mandou retirar os livros. Saramago foi para lá, numa casa branca de dois andares, muito clean, mas espetacular. Eu conto os bastidores no livro, como cheguei até lá.

Onde foi a entrevista com a Fernanda? Uma na casa dela e outra no Theatro Municipal. Na primeira pergunta, descobri que ela entrevistou o Ariano Suassuna quando ele fez 80. Li a pergunta que ela fez a ele e pensei: “Vou repetir essa pergunta”. A pergunta é assim: “Você não morreu aos 60, não morreu aos 70, não morreu aos 80, como é chegar aos 90?”. É de arrepiar.

Como o senhor fica com a repercussão dessas entrevistas? Ainda bate uma vaidade de repórter? Eu fico, é bárbaro. É aí que a gente vê como é importante nosso trabalho. Porque não sou eu, é o que ela diz. E como uma pessoa como ela fala por tanta gente. “Eu tive tanta fé na vida que eu tive filhos, e os meus filhos tiveram filhos. Quando eu acordo, dou Graças a Deus” (parafraseando Fernanda Montenegro na entrevista).

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