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O desabafo de Deolane Bezerra após deixar a prisão

Advogada é um dos alvos de operação que investiga suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais

Por Nara Boechat Atualizado em 25 set 2024, 13h52 - Publicado em 25 set 2024, 13h50
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  • Deolane Bezerra falou rapidamente com a imprensa, na manhã desta quarta-feira, 25, um dia após deixar a prisão em Buíque, Pernambuco. Investigada por lavagem de dinheiro envolvendo jogos ilegais, a advogada afirmou que é inocente e que não pode falar mais sobre o processo, que corre em segredo de Justiça. “Estou me sentindo muito bem. E quero agradecer a todos que tiveram um trabalho honesto. Foram muitas mentiras espalhadas. Creio muito no Senhor Jesus Cristo que a justiça será feita. Graças a Deus, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão viu as flagrantes ilegalidades do processo. Tudo vai dar certo, eu sou inocente, agradeço aos que me apoiaram”, disse Deolane, após assinar o termo de compromisso do alvará de soltura, no Fórum Rodolfo Auleriano, no Recife.

    Horas depois de ser solta, a advogada publicou em suas redes sociais um vídeo em que aparece ao lado dos pais. Na publicação ela informa aos seguidores que irá falar sobre o caso em breve. “Nós vamos conversar ainda. Estou aqui com mamis contanto as aventuras da cadeira. Meu Deus, eu estava presa. Vou falar tudo com vocês, só estou organizando as ideias. Eu fui querer ser amostradinha e passei mais 14 dias presa. Enfim, é tanta coisa para contar, mas estou firme e forte, acreditando sempre na justiça de Deus porque ele é fiel e cumpre, e vocês não irão se arrepender de ter me apoiado. Aos que apoiaram”, desabafou.

    A influenciadora digital é alvo da Operação Integration, a mesma que envolveu Gusttavo Lima, que investiga uma organização criminosa de jogos ilegais, incluindo bets, e lavagem de dinheiro. O cantor teve a sua prisão preventiva decretada na noite de segunda-feira, 23, que foi revogada pela Justiça horas depois. Segundo a defesa do sertanejo, a decisão da juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, que determinou a prisão do artista, estabeleceu “uma série de presunções contrárias a tudo que já se apresentou nos autos, contrariando inclusive a manifestação do Ministério Público do caso”.

    “A relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave. Tudo [foi] feito legalmente, mediante transações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registro na ANAC. Tais contratos possuíam diversas cláusulas de compliance e foram firmados muito antes de que fosse possível se saber da existência de qualquer investigação em curso”, diz a nota da assessoria jurídica de Lima, acrescentando que o cantor “sempre teve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos fãs. “Oportunamente, medidas judiciais serão adotadas para obter um mínimo de reparação a todo dano causado à sua imagem”.

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