Em conversa com o programa semanal da coluna GENTE, o produtor audiovisual Marcelo Yamada, sobrinho da socialite Regina Gonçalves, de 88 anos, a acusa de omissão e conivência na morte da mãe, Therezinha Lemos, em 2016. Além disso, ele também relembra um homicídio cometido por Regina há mais de cinco décadas, bastante noticiado à época. “Ela já praticou um homicídio em 1969, é uma pessoa que adorava armas. A história que existia na família é de que teria sido uma encenação para forçar o casamento dela com o Nestor”, diz Marcelo a VEJA.
O homicídio citado pelo sobrinho foi noticiado nos jornais na época com manchetes como: “Noiva milionária matou assaltante”. Segundo a edição do O Globo, de 27 de março de 1969, Regina, na época com 29 anos e ainda noiva de Nestor Gonçalves, 55 anos, atirou e matou um assaltante que entrou na mansão do empresário em São Conrado, Rio de Janeiro. O jornal Gazeta de Notícias, da mesma data, informou: “Com certeiro tiro, pela madrugada, Regina Lemos matou o assaltante ainda não identificado, que caiu de faca empunhada. Regina dormia com o noivo, Nestor Gonçalves na mansão deste, em São Conrado, quando pressentiu estranho barulho. Ligou antes para um irmão, pedindo providencias. La pelas tantas, divisou um vulto e detonou a arma”. O caso foi arquivado.
Nas últimas semanas, a socialite, herdeira de uma fortuna milionária deixada pelo falecido marido, o fazendeiro e empresário Nestor Gonçalves, acusa o ex-motorista e companheiro de cárcere privado. Além disso, Regina aponta que seu ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro, de 53 anos, com quem assinou união estável, estaria em posse de uma das quatro mansões de São Conrado – a que um dia foi palco do homicídio agora resgatado pelo sobrinho.