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Julia Almeida, filha de Manoel Carlos: ‘Novelas do meu pai eram machistas’

Atriz, que prepara documentário sobre o novelista da TV Globo, é a convidada da semana do programa da coluna GENTE

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 set 2024, 14h55 - Publicado em 16 set 2024, 14h49
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    Julia Almeida, filha de Manoel Carlos, é a convidada da semana do programa da coluna GENTE -  (Reprodução/VEJA)

    Helena entra em cena somente para falar que não quer trabalhar hoje. Está cansada. Pede para a secretária desmarcar todos os compromissos da sua clínica de depilação, porque quer “descansar no haras”. A vida das personagens de Manoel Carlos, em novelas que fizeram a audiência disparar nos idos dos anos 2000, volta à tona agora com memes nas redes sociais. Mas o legado do novelista é muito maior do que apenas o de fazer rir no comparativo do tempo. Mulheres Apaixonadas, Por Amor, Laços de Família… Ao revisitar todas os dramas de Maneco, sua filha, a atriz Julia Almeida, 41 anos, teve ideia de fazer um documentário, que lança no final desse mês na internet. Em entrevista ao programa semanal da coluna GENTE no Youtube, no streaming VEJA+ e também disponível no Spotify, Julia fala da rotina do pai, aos 91 anos e avalia as críticas sobre aquelas novelas.

    MANECO, AOS 91 ANOS. “Ele está em casa, toma café da manhã na piscina, está assistido por cuidadores, minha mãe não sai do lado dele. Depois ele desce com um elevadorzinho para almoçar. Está comendo muito bem, toma o sorvete dele, agora tenho que segurar para ele não tomar tanto o de coco e de chocolate. Ele fica na varanda ouvindo música clássica ou passarinhos. Descansa à tarde e gosta de ler o jornal físico. Assiste a filmes e reprise de alguma novela dele. Fica conversando com a minha mãe, recebe poucos amigos em casa. Vou lá toda semana. Converso com ele sempre, sobre como quer deixar o legado dele”.

    ATUALIDADES. “Ele deu alguns palpites (sobre o documentário). Queria saber o que estava sendo feito, mas é muito difícil para ele entender o universo que está caminhando hoje, os streamings, as redes sociais, essa coisa no geral… Expliquei minha ideia, ele gostou. E ficou muito feliz em falar, em participar”.

    OUTRA REALIDADE. “Meu pai é de uma época que tudo era diferente. Isso está nas novelas. É necessário todo mundo acalmar os ânimos e ter esse debate de uma forma pacífica. Acho complicado não se respeitar a história. Manoel Carlos escreveu tudo que ele passou, o que ele via daquela época. No caso do Leblon, o bairro era de uma forma. E ele conseguiu usar para o bem o poder que tinha nas mãos. Leblon era uma coisa muito calma”.

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    MACHISMO NA TV. “As novelas do meu pai eram machistas, é claro que sim. Mas vivemos ainda num mundo machista. O que nós mulheres temos são os direitos. É por isso que falo, e não sou de levantar bandeiras. Temos os nossos direitos? Sim, mas às vezes precisamos relembrar. É chato? É. Agora vou ficar de mimimi? Não”.

    MEMES DA HELENA. “Os memes chegam até mim. Acho ótimo as coisas engraçadas, faz parte desse novo mundo e se divertir também. Se tem algum momento que digo que ‘hoje não quero trabalhar, vou para o haras’? (risos). Sim, ontem mesmo. Não fui para o haras, mas fui para a bolsa de água quente. Porque mulher tem dessas coisas” (…) Mas o Manoel tem um olhar muito à frente do tempo para a mulher. Esse meme da Vera (Fischer, em Mulheres Apaixonadas) é muito bom. Eu uso ele. Temos um tempo para digerir as emoções, até mesmo hormonal. Isso ele usava nas personagens, sempre foi apaixonado pelo universo feminino”.

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