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Filho de Patrícia Poeta investe na música e diz se iria ao ‘Encontro’

Aos 21 anos, PoetaNoBeat recebe indicação de prêmio em Nova York e se destaca no cenário musical

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jun 2023, 19h55 - Publicado em 20 jun 2023, 07h01

Filho da apresentadora Patricia Poeta com o diretor da TV Globo Amauri Soares, o cantor e produtor musical Felipe Poeta adotou o nome artístico PoetaNoBeat. Desde a infância, teve interesse na área musical – é autodidata em guitarra, baixo, violino, piano, teclado e sintetizador. Após formação em produção musical na Los Angeles College of Music, voltou ao Brasil para criar sua própria gravadora, Tha House Company, onde atua também como diretor artístico de novos nomes. Além da presença em eventos como a FavelaExpo e ligação com a CUFA (Central Única das Favelas), PoetaNoBeat produziu a trilha sonora da segunda temporada de Arcanjo Renegado, do Globoplay. Em 2020 lançou seu primeiro EP autoral, Creation, onde embasa rap com samba. Consta aí sua mistura de gêneros, que vai de Tati Quebra Barraco a Adriana Calcanhoto. PoetaNoBeat está concorrendo ao prêmio Best program trailer no PROMAX Awards. A seguir, o bate-papo com a coluna.

Como surgiu a ideia de ter sua própria gravadora? Sempre quis trabalhar com música, desde pequenininho. Comecei a produzir com 13 anos alguns estudos de trilha sonora, sendo que o meu amor sempre foi o rap. Junto com alguns amigos, especificamente o Jotinha, que me ajudou a montar a gravadora, comecei a produzir os artistas que tinham perto de mim, no Rio. A gente não foca só em nomes grandes, mas nos que estão se desenvolvendo, para conseguir dar espaço em estúdio profissional.

Como vê a diferença de mercado entre Brasil e o exterior? São dois aspectos diferentes, a gente revela muito mais artista que lá fora, por exemplo. Por ano, às vezes até mais do que os Estados Unidos, se bobear. Porém, realmente a vertente do trap, o hip hop em geral, o rap começou a entrar como o gênero número 1 do Brasil, só neste último ano. Passou do sertanejo. Só acho que precisa um pouquinho mais de incentivo, pela cultura em geral.

Quem são os músicos brasileiros, fora aqueles com que você trabalha, por quem tem admiração? Tem um artista do Rio de Janeiro que acho genial, Caio Lucas, menino novo, da gravadora do Filipe Ret. O álbum foi lançado no ano passado. Não paro de escutar um minuto. Ele para mim é o mais talentoso. Outro que me traz muito interesse é o Sem Face. Ele não mostra o rosto, é um artista de drill.

Quais são suas referências musicais? Tenho focado mais em ritmo de tocar à noite, diferente do que produzo, que é o garage, a música eletrônica. Ouço muito o Fred Again, o Mochakk, também brasileiro, que tem amassado aí nos festivais. O Filipe Ret, acho ele muito esperto, e a Anitta. É importante entender como ela movimenta os seus shows.

Você consegue misturar Tati Quebra Barraco com Adriana Calcanhoto. Como se dá isso? A música eletrônica abre espaço para muita experimentação, né? Vi o Lulu Santos falando sobre isso há pouco tempo, da importância do DJ na cultura de hoje em dia, conseguir ter noção do que é música boa, entre aspas, para um público maior, e conseguir trazer isso numa nova vertente, às vezes de uma nova maneira, mesmo que sutil. No meu álbum, entretanto, posso garantir que Quebra Barraco e Calcanhoto já não estão tão sutis.

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Por que escolheu Poeta para nome artístico? É melhor do que SoaresNoBeat (risos). Me gastavam muito por causa do jogador de futebol. E eu achei Poeta mais bonito para o Instagram, mais romântico.

Tem uma música de fundo agora. O que está ouvindo durante esta entrevista? Até minha namorada reclama um pouco, ouço música o tempo todo (risos). Estava mexendo na minha playlist da Maria Rita.

Existe interferência na sua carreira em relação a seu pai, que é um gestor? Não muito. Porque em casa a gente não conversa sobre trabalho. A gente conversa mais sobre família. Tem seu tempo, a gente tenta não trazer muito isso para as conversas do jantar.

Você pensa em ir ao Encontro? Não tenho esse projeto, mas se um dia ela me chamar… Estaria mais do que feliz em estar lá do lado dela.

Conversa com ela sobre os altos e baixos do programa? Não muito, mas sempre estou ali para apoiá-la. Como falei, a gente não fala muito de trabalho em casa. A gente separa bastante as coisas.

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Seus pais curtem sua música? Eu tenho mandado os shows e os sets, que gravo para postar no YouTube. Eles têm gostado. Principalmente porque peguei referência que eu sei que minha mãe gosta muito, tipo Roberta Sá, do pagode, samba… Minha mãe gosta bastante de samba. Então tenho pegado algumas referências, que ouço desde pequeno para incluir no set.

Qual é a sua primeira memória musical afetiva? Eu acho que seria escutando Maria Rita com a minha mãe no carro, voltando do futebol nos domingos. Tinha acabado de vir para o Brasil, depois de nascer lá fora, devia ter uns 7 anos.

PoetaNoBeat
PoetaNoBeat (./Divulgação)

 

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