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Cinco acertos e um erro nas obras de João Emanuel Carneiro

Autor do sucesso ‘Avenida Brasil’ estreia ‘Mania de Você’, nova novela nesta segunda-feira, 9, na TV Globo

Por Nara Boechat 8 set 2024, 20h00
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  • João Emanuel Carneiro
    João Emanuel Carneiro (Lucas Teixeira/TV Globo)

    João Emanuel Carneiro, 54 anos, volta ao horário nobre da Globo com sua nova novela, Mania de Você, que estreia nesta segunda-feira, 9. Autor de um dos folhetins de maiores sucessos nos últimos anos, Avenida Brasil, de 2012, João Emanuel tem em seu currículo outras produções que entregaram boa audiência para a emissora, mas também alguns tropeços no meio do caminho. Para lembrar sua trajetória enquanto sua nova obra não chega, a coluna GENTE reuniu cinco acertos e um erro do escritor para as telas.

    ACERTOS

    Avenida Brasil (2012). Fenômeno da televisão, a história da avenida mais conhecida do Rio trouxe o drama de Nina (Débora Falabella) em busca de vingança contra Carminha (Adriana Esteves), que entrou para lista de maiores vilãs da televisão brasileira. A novela ficou marcada não só por parar o país no seu último capítulo, mas também pela indicação ao prêmio Emmy Internacional de melhor telenovela. Além disso, trouxe Adriana de volta ao time de atores que são de tirar o chapéu.

    A Favorita (2008). A trama de Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia) explorou os limites entre o bem e o mal e inovou o universo das novelas ao colocar duas protagonistas femininas com histórias interligadas. A história começou com baixo índice de audiência, mas o plot twist no meio do folhetim, com a revelação da vilã, fez a novela bater recorde de espectadores, trazendo alívio à emissora.

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    Cobras & Lagartos (2006). Com um elenco de peso, a novela foi exibida no horário das sete e misturou comédia e drama. Trazendo questões sobre ambição e poder, a trama foi protagonizada por Bel (Mariana Ximenes) e Duda (Daniel de Oliveira), mas o grande destaque ficou com a atuação do trio Lázaro Ramos (Foguinho), Taís Araújo (Ellen) e Carolina Dieckmann (Leona). O último capítulo teve uma média de audiência acima de 40 pontos, muito maior do que as novelas atuais no horário, que mal conseguem 20 pontos.

    Todas as Flores (2022). Exibida originalmente no Globoplay, serviço de streaming da Globo, a obra conta a história de Maíra (Sophie Charlotte), uma jovem cega que vive no interior de Goiás com o pai. Ao reencontrar a mãe, Zoé (Regina Casé), Maíra é levada para o Rio, conhece Rafael (Humberto Carrão) por quem se apaixona, mas descobre que a mãe não é flor que se cheire. A trama contou com a atuação elogiada de Letícia Colin como a vilã Vanessa e a dupla de vilões Regina Casé e Fábio Assunção (Humberto). Aliás, casais de vilões são uma marca registrada do autor.

    A Cura (2010). Única produção da lista que não é novela. Com nove capítulos e gravada em Diamantina, Minas Gerais, a série envolta em mistério explorou a relação da medicina com o misticismo. O elenco reuniu Selton Mello, Juca de Oliveira, Carmo Della Vecchia, Caco Ciocler e a ainda desconhecida Andréia Horta. Para prender a atenção do público, o autor utilizou alguns recursos de séries norte-americanas com enredos sobrenaturais.

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    ERRO

    Segundo Sol (2018). Avenida Brasil subiu o sarrafo para as produções escritas por João Emanuel Carneiro. Seis anos depois da exibição do fenômeno do horário nobre, o autor escreveu a trama de um fracassado cantor de axé, Beto Falcão (Emilio Dantas), que se transforma em ídolo após uma falsa morte. Os problemas começaram antes mesmo do primeiro capítulo, com críticas à ausência de atores negros em uma história ambientada na Bahia, estado com a maior população negra do país. A polêmica fez com que a Globo colocasse um personagem que não estava no roteiro inicialmente, Roberval (Fabrício Boliveira). Mas o fracasso foi além, com falhas que não cabem no horário nobre. Afinal, como um cantor famoso de axé que finge estar morto vai circular entre a família sem ser reconhecido? Além disso, Adriana Esteves voltou como vilã (e virá novamente em Mania de Você) tentando pescar o sucesso de Carminha, mas não colou. E cansou. Em contrapartida, a dobradinha com Letícia Colin (Rosa) e Chay Suede (Ícaro) foi digna de aplausos.

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