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Ator de ‘2 Filhos de Francisco’ fala sobre Zezé di Camargo bolsonarista

Com elogiada peça no Rio, Ângelo Antônio conversa com VEJA sobre política e cultura

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 jul 2022, 12h11 - Publicado em 29 jul 2022, 12h00

Após quebrar duas costelas e se recuperar em apenas quinze dias, Ângelo Antônio encerra a curtíssima temporada da estreia nacional de espetáculo inédito no Brasil, Um precipício no mar, sob direção de Gabriel Fontes Paiva. Escrita pelo autor inglês Simon Stephens, com tradução de Pedro Brício, o monólogo arrebatou a crítica internacional por expor as sensibilidades humanas, de vulnerabilidade, afeto e paternidade a partir do personagem Alex, um homem contemporâneo. “É um personagem que divide as tarefas com a mulher na vida.  Mas o mais importante é a questão existencial, sabe. A gente está perdendo essa sensibilidade. Vai entrando em um mundo frio, um universo violento. O que salva é o contrário disso. É a poesia, é a compaixão, é o compartilhar com o outro, é aceitar as diferenças, não compactuar com intolerância”, defende.

Um dos personagens mais emblemáticos na carreira de Ângelo foi como Francisco, pai da dupla Zezé di Camargo e Luciano, em ‘2 Filhos de Francisco’. Zezé, que já foi apoiador de Lula (PT), mais recentemente debandou para o lado de Bolsonaro (PL). Ângelo comenta se esta postura o incomoda: “Olha, me incomodar, não, porque cada um tem o direito de pensar o que pensa, de falar o que falar. Mas o tempo vai ensinar a cada um as coisas, porque cada um faz o que pode. De certa forma, deve estar fazendo o que acredita. Conseguiu convencer muitos brasileiros de muitas coisas, assim que eu discordo. Muitos desses brasileiros são colegas artistas que ainda acreditam nesse cara, nessa política, sabe. Agora, eu não consigo entender como, mas respeito.”

O ator aproveitou para reforçar seu voto, em outubro: “Eu vou votar no Lula, com certeza. Primeiro, eu acho muito bacana o cara viver o que ele viveu e dar essa volta por cima. É uma coisa que a gente precisa aprender como brasileiro. Dar a volta por cima de todas as adversidades que a vida nos coloca. Ver ele fazer isso me lembra (Nelson) Mandela. Isso tem o seu valor, independentemente de qualquer outra coisa.”

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