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A virada de chave de chef: do consultório médico à cozinha tailandesa

As motivações de David Zisman ao abandonar a medicina para se especializar em comida tailandesa

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 Maio 2024, 13h00

Sai o estetoscópio, entra a pimenta, muita pimenta. Sai o consultório médico, entra o frenesi das panelas de uma cozinha badalada. David Zisman, 76 anos, largou a medicina há 26 anos, para se dedicar a uma nova paixão: a gastronomia tailandesa, conhecida por ser afrodisíaca e misturar fortes temperos.

Se antes seu currículo detinha passagens pela Santa Casa e os hospitais Samaritano, Pró Cardíaco e Beneficência Portuguesa; agora ostenta o título de comandar o mais antigo restaurante tailandês do Rio, o Nam Thai. Foi amor à primeira garfada. A mudança repentina aconteceu ao conhecer um restaurante tailandês no Canadá, em 1994. No retorno ao Brasil, procurou algo semelhante e não encontrou. Foi quando decidiu ingressar na Kahsma School em Oakland, Califórnia, especializando-se em seguida no restaurante-escola Blue Elephant, em Bangkoc, Tailândia.

“Contrariando todas as estatísticas, o restante deu certo. Fui fazer uma coisa que nunca fiz como médico, aprender a cozinhar. Pensei: ‘não sou chef francês de formação, não sou chef italiano, não fiz Le Cordon Bleu. Fui para algo que pudesse aprender, numa especialidade que estava crescendo no mundo. Quando fui apresentado à comida tailandesa, achei uma maravilha, fantástico”.

Da antiga profissão, David encontra semelhanças nos longos turnos em pé de trabalho. Além disso, o chef aponta que trouxe do consultório para a cozinha a preocupação com a limpeza, com o uso de toucas e luvas para preparar os alimentos. “Eu trouxe a touca de centro cirúrgico, que hoje todos usam. Antes as pessoas usavam a touca de algodão branca. Trouxe o conceito de higiene de mãos, o que médico faz o tempo todo, que é lavar as mãos. E trouxe um sapato chamado Samu, tipo sapato holandês, mas que foi desenvolvido para neurocirurgião e cirurgião cardíaco, que passa seis, sete, oito horas em pé no centro cirúrgico, o que um chef também passa no dia a dia do trabalho”.

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