A explicação de Rafael Cortez para usar cada vez menos o X, antigo Twitter
Comediante e jornalista comenta o atual embate em torno das redes sociais
O comediante e jornalista Rafael Cortez despontou no cenário nacional com o sucesso do CQC, da Band. Nativo digital de uma época em que as redes sociais começavam a ferver com pautas que logo parariam no programa televisivo, já extinto, ele próprio hoje se diz mais comedido nas possibilidades trazidas por estas ferramentas de comunicação. Em conversa com a coluna, Rafael falou sobre como tem acompanhado a briga entre o empresário bilionário Elon Musk e o Supremo Tribunal Federal (STF) na figura do ministro Alexandre de Moraes.
“A nossa subserviência a rede social é um saco, essa é a verdade. Por mais que eu veja facilidades nas redes sociais, atualmente percebo mais problemas do que soluções. Porque as pessoas não fazem um tipo de uso racional, quando a gente vê, está escravo. A gente não olha mais para frente. As redes sociais também criam referências de que a gente é influenciador. Todo mundo é influenciador. Isso é um saco, mas eu sou radicalmente contra qualquer tipo de censura e acho que essa é uma questão de tempo para a moda passar. A gente já está vendo na prática que o talento vai voltar a ser o imperativo. É uma briga besta, porque se tivermos paciência, com um pouquinho de tempo, vai ver que a força das redes sociais ficará mais relativa. Acho o X uma rede tóxica e evito ao máximo frequentar. Às vezes, você está lá e fala ‘nossa, acabei de ver um vídeo horrível de um cara sendo espancado’. Eu não consigo entender o que aconteceu com o antigo Twitter. Não acompanho e procuro estar o mínimo possível ali dentro”, disse ele à coluna GENTE, durante o Gramado Summit, conferência de inovação, sediada no Centro de Feiras Serra Park,na serra gaúcha.