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Vaticano quebra silêncio sobre drag queens em abertura olímpica: “Triste”

Liderança católica rechaçou momento que emulava Dionísio, mas foi interpretado como paródia da 'Última Ceia' de Da Vinci

Por Thiago Gelli 6 ago 2024, 15h09

Uma semana após a cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris, ocorrida sobre as águas do Sena em 26 de julho, o Vaticano enfim se pronunciou sobre um dos momentos mais controversos da noite, quando um grupo de drag queens se apresentou em formação que, para parte do público, remeteu à icônica pintura de Leonardo da Vinci Última Ceia, que representa a refeição final de Jesus antes de sua crucificação.

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Em um comunicado divulgado no último sábado, 3 de agosto, a instituição declarou ter ficado triste com “certas cenas” da cerimônia. “Não podemos evitar nos juntar às vozes que se levantaram para deplorar a ofensa perpetrada contra muitos cristãos e crentes de outras religiões”, escreveram. A nota de repúdio ainda qualifica a atitude como contrária a “um evento prestigioso no qual todo o mundo se une graças a valores em comum”. “Não deveriam haver quaisquer alusões que ridicularizam convicções religiosas. A liberdade de expressão, que jamais questionamos, é limitada pelo respeito ao outro”, concluiu.

A organização olímpica se desculpou aos ofendidos após a cerimônia, mas defendeu o momento ao apontar que a referência pretendida não era cristã, mas pagã. O banquete extravagante ali celebrado por drag queens e um homem seminu pintado de azul foi pensado como interpretação do Deus grego Dionísio — do vinho e das festas —, para questionar o quão absurda é a violência entre humanos, afirmou a página oficial da Olimpíada na rede X, antigo Twitter.

O diretor criativo da abertura, Thomas Jolly, também continua apoiando o floreio cênico, tendo dito em uma emissora de televisão francesa que o objetivo era incluir todos e demonstrar a liberdade criativa e artística que impera na França. “Temos sorte de viver em um país livre. Não queria transmitir uma mensagem específica, mas, aqui, somos uma república em que temos o direito de amar quem quisermos e de não seguir uma crença específica”, reforçou.

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