O Ministério Público e o Judiciário rejeitaram as ações de Alexandre Correa, ex-marido de Ana Hickmann, que acusava a apresentadora de alienação parental. Segundo os advogados de Ana, “foram negados tanto o pedido de busca e apreensão do filho, quanto o pagamento de multa diária em caso de descumprimento da ordem de visitação da criança com o pai, uma vez que a apresentadora está atendendo rigorosamente todas as decisões”.
Desde terça-feira, 9, Correa e o filho de 9 anos do casal estão passando férias juntos até o dia 17 de janeiro. A defesa ainda informou que no dia 31 haverá uma audiência de Conciliação para decisão da guarda da criança.
Entenda o caso
Nas últimas semanas, Correa entrou com um pedido de prisão contra a apresentadora por uma suposta alienação parental e descumprimento de ordem judicial, e chegou a acionar a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, pedindo que o órgão intervenha no caso. Em resposta, a assessoria de Ana alegou que Correa agia de má fé e que a acusação era “uma tentativa incessante de intimidar e constranger” a apresentadora “para causar tumulto processual e banalizar a violência física e emocional que [ele] vem causando”. Lamentamos a forma com que o genitor usa de abuso psicológico e chantagem emocional para obter benefícios próprios”, diz o texto.
Casados por 25 anos, os dois romperam em novembro, quando Ana o denunciou por violência doméstica. Recentemente, Correa se tornou réu pelos crimes de lesão corporal dolosa e de constrangimento à criança – delito previsto no Eca, referente ao fato de Ana ter sido agredida diante do filho menor de idade. Somando todas as acusações, se Correa for condenado, sua pena pode passar de 30 anos.
A VEJA, a defesa da apresentadora conta que o desentendimento entre o casal começou quando Ana recebeu uma cobrança da qual desconhecia a origem – ponta de um enorme iceberg que revelaria uma dívida de 40 milhões de reais envolvendo suas empresas e até sua pessoa física. Agora, tomando as rédeas dos empreendimentos, ela contratou uma perícia que analisou, até o momento, parte da movimentação financeira das empresas a partir de 2018. “Ainda falta muito a ser analisado, mas já foram encontradas irregularidades graves, com movimentações sem respaldo e assinaturas falsas atribuídas a Ana Hickmann”, conta o advogado José da Costa.
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