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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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Inspirado em George Floyd, curta da Netflix ‘Dois Estranhos’ é uma paulada

Filme de 32 minutos indicado ao Oscar segue um jovem negro preso em um looping temporal após uma abordagem policial racista

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 abr 2021, 13h18 - Publicado em 21 abr 2021, 13h03
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  • TRIO INUSITADO - Steve Martin, Martin Short e Selena Gomez em Only Murders: gerações unidas por um assassinato -
    Andrew Howard e Joey Bada$$ no curta 'Dois Estranhos', da Netflix -  (Divulgação/Netflix)

    Em maio de 2020, o comediante americano Travon Free e o cineasta inglês Martin Desmond Roe produziam uma comédia romântica quando o vídeo em que George Floyd é assassinado em uma abordagem policial violenta viralizou pelo mundo. Chocados, ambos decidiram deixar o filme leve de lado para escrever o roteiro de Dois Estranhos, curta-metragem da Netflix, que concorre ao Oscar no próximo domingo, 25.

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    Na trama de 32 minutos, o jovem negro Carter James (vivido pelo rapper Joey Bada$$) acorda ao lado de uma bela garota, com quem teve um encontro na noite anterior. Feliz, ele sai do apartamento bem localizado em Nova York e acende um cigarro na calçada. Logo Carter é abordado por um policial (Andrew Howard) que o acusa de ser traficante e tenta revistá-lo. O rapaz reage e logo é assassinado. Em seguida, ele acorda novamente no apartamento da garota.

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    Dali em diante, Carter percebe que está preso em um looping temporal no qual, não importa o que faça, sempre acaba morto pela polícia. Estão no roteiro preocupações comuns à população negra e que brancos raramente se preocupam, como as roupas (muitas das vezes ele deixa a mochila e a jaqueta colorida no apartamento e sai só de camiseta branca e calça jeans, para não chamar a atenção) ou a cabeça baixa em um comportamento submisso na esperança de ser deixado em paz. Em determinado ponto, ele tenta uma nova abordagem: conversar com o policial. Começa então uma criativa virada na trama.

    A produção vem de encontro com o movimento “Say their names”, ou “diga seus nomes” em tradução literal, que lista nominalmente os negros mortos pela brutalidade policial americana e as situações em que eles foram assassinados: desde estar dormindo em casa, como Breonna Taylor, até o abusivo caso de Floyd, que tinha ido ao mercado. Um assunto urgente e que, mesmo com a condenação do policial que tirou a vida de Floyd nesta terça-feira, 20, ainda está longe de ser dado como resolvido.

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