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Doc sobre morte de Brittany Murphy expõe bizarro marido da atriz

Com depoimentos de pessoas próximas à estrela, produção da HBO investiga a fundo tragédia misteriosa que ganhou a mídia em 2009

Por Marcelo Canquerino Atualizado em 22 out 2021, 13h34 - Publicado em 22 out 2021, 11h20
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  • No final dos anos 1990, a atriz Brittany Murphy ganhou os holofotes de Hollywood ao interpretar papéis icônicos no cinema como Daisy Randone, no oscarizado Garota Interrompida, e Tai Frasier, no pop As Patricinhas de Beverly Hills. A ascensão meteórica de Murphy infelizmente teve um final trágico quando, em 20 de dezembro de 2009, ela morreu, aos 32 anos, sob condições misteriosas. Teorias da conspiração de que ela havia sido assassinada surgiram aos montes na época, colocando na mira, principalmente, o marido da atriz, o roteirista Simon Monjack. Ao longo de dois episódios, o novo documentário da HBO Max, O Que Aconteceu, Brittany Murphy?, procura investigar a fundo esse caso, expondo, em detalhes, a relação bizarra da jovem com seu cônjuge. 

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    Alicia Silverstone e Brittany Murphy em 'As Patricinhas de Beverly Hills' (1995)
    Alicia Silverstone e Brittany Murphy em ‘As Patricinhas de Beverly Hills’ (1995) (//Divulgação)

    O laudo médico da perícia concluiu que a atriz havia morrido em decorrência de pneumonia, agravada por uma anemia forte e pela ingestão de medicamentos, como analgésicos. A princípio, Simon Monjack não foi ligado ao óbito, entretanto suas atitudes após a morte da esposa foram, no mínimo, estranhas e chamaram a atenção da mídia. Uma delas foi o fato de que ele, ao lado da sogra, tentou criar uma fundação com o nome da esposa para ajudar na educação de crianças carentes, pedindo contribuições de milhares de dólares para amigos de Murphy. Em questão de dias, esse “memorial” sumiu de cena depois de ser rechaçado pelos jornais. 

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    Menos de um ano após a morte da atriz, Monjack foi encontrado morto sob circunstâncias muito parecidas — o que fez as suspeitas aumentarem. O documentário, então, apresenta o passado do roteirista através de depoimentos dados por sua mãe, irmão e pela ex-esposa, abandonada grávida. Outras falas importantes que expõem o caráter do roteirista vieram de outras pessoas, como um diretor de cinema que afirmou que ele era um mentiroso compulsivo, e até mesmo um personal trainer, que foi caloteado por anos e só conseguiu ser ressarcido quando Brittany Murphy deu o dinheiro para quitar a dívida. Em entrevista à revista People, a diretora do documentário, Cynthia Hill, disse que Monjack “era um indivíduo perturbado que estava acostumado a enganar as pessoas e Brittany foi uma de suas últimas vítimas”. “Havia um padrão de comportamento que se tornava muito óbvio quanto mais pesquisas fazíamos”, completou. 

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    De todos os relatos daqueles que trabalharam com Brittany, há o consenso de que a atriz claramente não estava bem (física e mentalmente) e que seu marido havia contribuído para uma piora. Desde que ela havia conhecido o lado negro de Hollywood, sentindo-se pressionada a emagrecer e a ficar loira, por exemplo, algo mudou dentro dela, segundo amigos próximos. A relação com Monjack, neste contexto, agravou ainda mais a situação. Cercada e isolada de todos pelo marido, ela parecia estar presa — mas sem que se desse conta, graças à manipulação que beirava o absurdo. Entre perguntas sem respostas, a pergunta “ela foi assassinada?” ainda continua sem resposta definitiva — talvez permaneça assim para sempre. 

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