Adriane Galisteu não se pronunciou sobre Senna, minissérie recém lançada na Netflix em que o seu relacionamento com o piloto foi reduzido a cerca de três minutos de tela. Nas redes sociais, no entanto, elogiou a atriz que faz o seu papel na trama. “Gosto muito dela”, escreveu ao compartilhar em seus stories um vídeo de Julia Foti lendo um trecho de O Caminho das Borboletas – Meus 405 Dias ao Lado de Ayrton Senna, livro em que narra o seu relacionamento com Senna de 1993 até a morta trágica em 1º de maio de 1994. Nos comentários, Galisteu também deixou beijos para a atriz.
Desde que foi anunciada, a produção gerou ansiedade e comoção, mas também algumas polêmicas, especialmente em relação ao trato que seria dado a Xuxa e Galisteu, ambas ex-namoradas do piloto. As duas aparecem na trama, mas têm tratamentos distintos — como já era esperado. Introduzida ao final do terceiro episódio, Xuxa (Pâmela Tomé), que namorou Senna entre 1988 e 1990, tem um episódio inteiro dedicado a ela sendo retratada como o grande amor da vida de Ayrton. Galisteu (Julia Foti), por outro lado, tem menos de três minutos de tela. Então, com 19 anos, a hoje apresentadora que namorava Senna quando ele morreu aparece ficando com o piloto em uma festa, em um telefonema relâmpago com ele pouco antes do acidente fatal e em uma cena que a mostra atordoada com a morte.
O retrato de Galisteu deu dor de cabeça para a Netflix desde o início. Isso porque a família Senna nutre uma antipatia de longa data pela apresentadora: irmã do piloto, Viviane chegou a declarar que ela era apenas mais uma namorada do automobilista, e acusou a ex-cunhada de se promover às custas da morte de Senna. Por isso, Galisteu é raramente mencionada ou participa de produções e eventos relacionados a ele. Com a supervisão da família, a série quase seguiu pelo mesmo caminho, mas a Netflix bateu o pé para a personagem aparecer, mesmo que com a participação extremamente reduzida. Na estreia, inclusive, uma piada com a polêmica arrancou alguns risos da plateia.
Em entrevista recente a VEJA, Galisteu disse que nunca entendeu muito bem a rejeição a ela, mas ponderou a situação: “Durante o ano e meio que vivi com ele, a gente esteve no Brasil muito pouco. Convivemos pouco com a família dele, que não sabia direito quem eu era, de onde vim, para onde eu ia e do que seria capaz. Eu era enigmática, acho que faltou conversa e me conhecer de fato”, declarou, atestando também que o tempo passou e que sempre “respeitou a família”.
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