A reforma da Previdência morreu na semana passada, vítima da violência no Rio. Ela foi atingida por uma bala de prata perdida. Amigos lembraram que foi uma coincidência muito grande a reforma ter dado um passeio no dia de um tiroteio. Logo ela, que nunca saía.
O enterro foi anunciado em cadeia nacional pelo presidente Michel Temer. A cerimônia ficou vazia porque ninguém gostava da reforma. “Ela era como um síndico. Impopular, mas necessária”, lembrou seu pai, que não quis assumir a paternidade.
Publicado em VEJA de 28 de fevereiro de 2018, edição nº 2571