O medo de se tornar um jacaré ou de receber um chip 5G dentro do corpo está provocando um considerável aumento do movimento antivacina no Brasil. “O paradoxo desse aumento é que, sem se vacinar, o grupo antivax tende a perder membros para a doença. O que seria até bom se não levassem com eles pessoas que querem mas não podem se vacinar”, declarou o epidemiologista Charlesdarvinson dos Santos.
Filhos já pedem na Justiça o direito de usar zarabatanas para vacinar os pais que ficaram contra a vacina por causa de correntes do WhatsApp.
Por outro lado, a inércia do Ministério da Saúde em relação ao programa nacional de imunização está incomodando até quem é contra a vacina: “Se não tem vacinação pública, como vou ser contra a vacina? Esse país é uma bagunça”, declarou um cidadão de bem do movimento antivacina.
Publicado em VEJA de 13 de janeiro de 2021, edição nº 2720