IBGE não chamará mais moradores do Rio de habitantes, mas de sobreviventes
Problema é calcular o número dos agora "sobreviventes"e manter essa quantidade do levantamento ao momento em que as pesquisas são divulgadas
O nível de violência no Rio de Janeiro anda tão assustador que os pesquisadores do IBGE estão mudando a forma de tratar os cariocas. O problema é conseguir calcular o número dos agora chamados “sobreviventes” e manter essa quantidade desde o levantamento até o momento em que os estudos são divulgados.
Uma parte considerável dos recenseadores, aqueles que vão de casa em casa coletar dados, também mudará de nome. Os que forem escalados para ir aos bairros mais violentos passarão a ser chamados de “loucos”.
Publicado em VEJA de 23 de maio de 2018, edição nº 2583