Com a pandemia, o déficit da dívida pública deve crescer 607% e chegar a 877 bilhões de reais — e Paulo Guedes já pediu uma ajuda especializada. Flávio Bolsonaro, que comprou dezenove apartamentos e movimentou 2,3 milhões com o salário de deputado e vendendo chocolate, vai dar consultoria ao superministro. À época, Flávio explicou que achou petróleo furando o chão dos apartamentos, por isso lucrava tanto nas negociações.
A primeira medida será instituir a “rachadinha” no auxílio emergencial. Essa é a razão por que Bolsonaro tem indo tanto ao Nordeste: como as movimentações são em dinheiro vivo e o Queiroz está em prisão domiciliar, ele vai buscar os 20% dos 600 reais pessoalmente. E, para não criar um novo imposto, Flávio vai ensinar Guedes a aumentar a arrecadação fazendo cada brasileiro depositar 48 cheques na conta do Tesouro.
Publicado em VEJA de 26 de agosto de 2020, edição nº 2701