Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Rio Grande do Sul

Por Veja correspondentes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
Continua após publicidade

‘Queremos pela 1ª vez colocar o PMDB na oposição’, diz Boulos

Cumprindo agenda em Porto Alegre, pré-candidato do Psol a presidente da República criticou aliança do PT com o PMDB nos últimos governos

Por Paula Sperb
Atualizado em 4 jun 2024, 17h38 - Publicado em 20 abr 2018, 18h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O pré-candidato à Presidência, Guilherme Boulos (PSol), disse na tarde desta sexta-feira (20), em Porto Alegre, que se for eleito será o primeiro a não fazer aliança política com o PMDB, partido do atual presidente, Michel Temer. A declaração foi uma crítica aos ex-presidentes Dilma Rousseff, de quem Temer era vice, e Luiz Inácio Lula da Silva. O PMDB também participou dos governos anteriores às gestões petistas, como o de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

    “O PMDB deu as cartas e chantageou todos os governos. Queremos pela primeira vez na Nova República [desde 1985] colocar o PMDB na oposição, não queremos aliança com o PMDB”, disse Boulos durante coletiva de imprensa na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

    A própria presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que acusa ao PMDB de “golpista”, admitiu a possibilidade de aliança com o PMDB considerando contextos estaduais.

    A declaração de Boulos sobre rejeitar qualquer aliança com o PMDB serve para diferenciar sua candidatura dos demais concorrentes de esquerda, especialmente o PT. A distinção ocorre mesmo com o apoio de Boulos ao ex-presidente Lula, preso após condenação em segunda instância. “Temos diferenças políticas com o PT e com o próprio Lula. Ter uma candidatura própria expressa esses limites, mas não nos faz coniventes com injustiça”, disse o pré-candidato, que acredita que a prisão de Lula é política.

    Líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Boulos também criticou os governos petistas por não “enfrentarem os privilégios” e por não terem feito uma reforma tributária em doze anos no poder. “[No Brasil], rico não paga imposto. Quem sustenta [o estado] é pobre e classe média. Quem tem mais, tem que pagar mais; quem tem menos, paga menos. É assim na maioria dos países capitalistas do mundo”, falou.

    Continua após a publicidade

    Com 1% da intenção de votos dos eleitores brasileiros segundo o último Datafolha, Boulos entende que a campanha eleitoral será “uma batalha de Davi contra Golias”. “É uma campanha sem estrutura por opção porque preferimos andar de chinelo rasgado pelo país do que receber dinheiro de banco e empreiteira e depois ter rabo ‘preso’”, disse.

    Para ele, a eleição de outubro será “aberta, incerta e imprevisível” e a candidatura do Psol é “para valer” e não apenas “para marcar posição”.

    Uma das suas principais bandeiras, se eleito, é a realização de um plebiscito popular para revogar medidas do governo Temer como a reforma trabalhista e o teto de gastos públicos.

    Continua após a publicidade

    Diferentemente do PT, que defende a regulação da mídia, Boulos disse que apenas defende a Constituição e que não deseja que isso seja encarado como tentativa de censura. “Deve se fazer cumprir a Constituição e que isso não seja confundido com censura. A Constituição brasileira desautoriza monopólios, mas eles acontecem à revelia. A Constituição não permite que políticos tenham concessão de rádio e televisão, mas, Brasil afora políticos têm concessões para uso de interesse próprio”, falou.

    Boulos chegou a Porto Alegre pela manhã para cumprir dois dias de agenda. Antes da coletiva, visitou uma ocupação do MTST na zona norte da capital, almoçou no Mercado Público e concedeu entrevista à Rádio Guaíba e ao jornal Correio do Povo, do grupo Record. Depois, encontrou membros da comunidade palestina. À noite, o compromisso é uma palestra sobre saúde do trabalhador na PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). No sábado, o pré-candidato é esperado na cidade de Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre, e também no bairro Restinga, na capital gaúcha.

    Na próxima semana, a cidade receberá novamente João Amoêdo (Novo), também pré-candidato à Presidência. Amoêdo participou recentemente do evento Fórum da Liberdade, onde defendeu propostas liberais ao lado de outros cinco presidenciáveis. Amoêdo participará de um brunch na terça-feira (24) para convidados no Hotel Sheraton no evento “Brasil de Ideias”, promovido pela Revista Voto.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.