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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
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Governo do RS quer votar privatização simultaneamente à eleição

Por lei, venda de estatais gaúchas só é permitida se aprovada em plebiscito; Sartori (PMDB) tentou extinguir a lei, mas foi derrotado

Por Paula Sperb
Atualizado em 25 abr 2018, 14h55 - Publicado em 25 abr 2018, 14h54
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  • Governador José Ivo Sartori (PMDB) em anúncio nesta quarta, em Porto Alegre, sobre projeto para convocar plebiscito para privatização até três meses antes da eleição de outubro (Luiz Chaves, Palácio Piratini/Divulgação)

    Quando os gaúchos escolherem o futuro governador nas eleições de outubro deste ano, poderão também votar se querem ou não a privatização de três estatais, a Sulgás, que comercializa gás natural, a CRM, que explora carvão mineral, e a CEEE, a companhia de energia elétrica. Depois de tentar extinguir a obrigação do plebiscito e ser derrotado sem que o projeto fosse votado, agora Sartori quer que o plebiscito ocorra simultaneamente à eleição. Ele próprio pode aparecer na urna eletrônica caso confirme sua candidatura à reeleição.

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    Por lei, a população precisa aprovar privatização para que qualquer estatal seja vendida. Para que a votação ocorra em outubro, Sartori precisa que os deputados estaduais aprovem o plebiscito cinco meses antes, ou seja, no início de maio. Como a aprovação nesse prazo é improvável, o governo quer mais tempo. Por isso, o Executivo pede que os deputados aprovem a convocação três meses antes. Sartori encaminha o projeto à Assembleia Legislativa com pedido de urgência.

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    “Desejamos e queremos ouvir a população para que ela decida democraticamente sobre o destino dessas três empresas. Não posso imaginar que alguém não queira ouvir a população”, disse Sartori, que já tentou eliminar o plebiscito, na manhã desta quarta-feira (25).

    A privatização é uma contrapartida do governo federal para aprovar a adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), assim como ocorreu com o Rio de Janeiro.  O governo aposta no RRF como um alívio para a grave crise financeira do estado, que parcela os salários de servidores há dois anos e prevê um déficit de 6,9 bilhões para este ano.

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    Dívida com a União

    O total do endividamento do estado é de 104,2 bilhões de reais, a maior parte da dívida é com o governo federal. O RS deve 57 bilhões reais à União por uma dívida iniciada em 1998, no valor de 9,5 bilhões de reais, firmada na gestão do governador Antônio Britto (PMDB). O estado já pagou 25,8 bilhões da dívida.

    Oposição

    Deputados que fazem oposição a Sartori, especialmente do PT, PCdoB, Psol e parte do PDT, apontam que a recuperação fiscal pode aumentar ainda mais a dívida do estado, assim como ocorreu no governo peemedebista em 1998.

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    No entendimento da oposição, a dívida aumentaria em 20 bilhões de reais. O governo argumenta que, pelos seus cálculos, a dívida aumentaria em um bilhão de reais, cerca da metade do que o governo paga atualmente em juros por sacar depósitos judiciais. Ou seja, para o governo, o acordo com a União seria vantajoso. O governo também alega que ao contrário do que a oposição afirma, os salários não seriam congelados e que a reposição e servidores afastados por aposentadoria é permitida.

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