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Assaltante confessa participação em assalto com cordão humano

Delegado de Arvorezinha, no interior gaúcho, chamou ação dos criminosos de “cangaço”

Por Paula Sperb
Atualizado em 8 dez 2017, 13h08 - Publicado em 8 dez 2017, 12h36
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  • Um dos suspeitos do assalto aos bancos em Arvorezinha, cidade de 11 000 habitantes do interior gaúcho, foi preso pela polícia na madrugada desta sexta. O homem confessou a participação nos assaltos que terminaram com a morte de um refém. Os criminosos obrigaram moradores a formar um cordão humano. Esse método em assaltos durante a semana de pagamento dos salários tem se tornado comum no Rio Grande do Sul.

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    De acordo com o delegado de Arvorezinha, Guilherme Pacífico, o homem que confessou a participação se chama Maicon Jeferson Fogaça, de 30 anos, natural de São Marcos, na serra gaúcha. Ele foi autuado por roubo e formação de quadrilha. O homem foi levado ao presídio de Guaporé. O homem foi preso após uma troca de tiros próximo a um matagal na divisa de Arvorezinha com Ilópolis e Putinga. A prisão foi resultado de uma ação conjunta da Polícia Civil, Brigada Militar, a PM gaúcha, e Polícia Federal.

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    “Ele contou ter sido contratado pela quadrilha para efetuar a ‘segundinha’, como se fala quando alguém é responsável por resgatar os criminosos”, disse o delegado a VEJA. A Polícia Civil calcula que a quadrilha seja formada por pelo menos seis homens que já são envolvidos em outros assaltos a bancos em cidadezinhas pouco protegidas do interior do norte gaúcho.

    “Eles praticam o ‘cangaço’”, disse o delegado à reportagem, em referência aos bandos violentos do nordeste, no final do século XIX e início do século XX. “Eles se valem do escudo humano e têm predileção pelo método para facilitar que a ação seja tranquila para que garantir o sucesso do intento criminoso”, disse Pacífico a VEJA.

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    Ao longo do ano, foram pelo menos outros seis assaltos a banco em cidadezinhas do interior do Rio Grande do Sul com as mesmas características. Esses assaltos foram cometidos nas semanas de pagamento dos trabalhadores, sempre com os criminosos usando cordão humano como proteção. Como são locais pacatos, normalmente, o número de policiais é pequeno. Em 2017, crimes semelhantes ocorreram nos municípios de Fontoura Xavier, Taquari, Encruzilhada do Sul, Progresso, Putinga e Pouso Novo.

    Em outubro, a Operação Tríade, da Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), prendeu um dos envolvidos no assalto de Fontoura Xavier, que também fez reféns com cordão humano. Segundo informações divulgadas à época, os assaltos eram chefiados por três líderes de dentro de cadeias.

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