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Ricardo Rangel

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Nesse caminho, Moro morre na praia

Sergio Moro precisa escolher se sua agenda será social ou bolsonarista

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 nov 2021, 20h28 - Publicado em 11 nov 2021, 20h22

Sergio Moro está irreconhecível.

Autoconfiante, com voz firme e menos sotaque, procurou escapar da maldição da agenda única da corrupção, e falou de tudo, da economia aos problemas sociais. Foi convincente.

Moro já está em terceiro, à frente de Ciro Gomes.

Moro está longe de ser um nome óbvio para encarnar a terceira via. A esquerda democrática, apesar de não ser lulista, não gosta dele porque entende que perseguiu Lula. Liberais de verdade têm dificuldade em defendê-lo por conta do que a Vaza-Jato revelou. E mesmo entre os bolsonaristas arrependidos há quem o considere um traidor.

Apesar disso (ou por isso mesmo), Moro convidou o senador Marcos do Val para elaborar seu programa de segurança.

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Do Val é um linha dura, favorável ao excludente de ilicitude (permissão para matar) para a Polícia Militar. Nas horas vagas, ajudava a tropa de choque bolsonarista na CPI.

Não adianta dizer que quer cuidar das pessoas e erradicar a pobreza e, ao mesmo tempo, adotar uma agenda que pressupõe que prender pobre por causa de maconha e matar pobre na favela tornam o país mais seguro.

Por esse caminho, Moro pode tirar votos de Bolsonaro e chegar ao segundo turno. Mas tende a morrer na praia.

Lula agradece.

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