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Janones nega rachadinha: afinal, a prática é crime. Desde que…

Especialista no uso das fake-news, o deputado agora se diz vítima de fake news.

Por Ricardo Rangel Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 nov 2023, 19h19

“Nunca recebi um único real de assessor, não comprei mansões, nem enriqueci e isso por uma simples razão, eu nunca fiz rachadinha” declarou André Janones (Avante) a respeito da gravação, feita por um de seus próprios assessores, em que aparece organizando a rachadinha. Janones, que sempre foi adepto entusiasmado das fake-news, agora se queixa de ser vítima de fake-news. Toda rapadura tem seu dia de mingau, diz o ditado.

Janones apoia Lula e é inimigo figadal do bolsonarismo. Em outros tempos, acusou incansavelmente Flávio Bolsonaro da prática de rachadinha. Flávio, por sua vez, dizia que não havia feito “nada criminoso” e que “a investigação é ilegal” e constituía “uma perseguição contra o presidente Bolsonaro”. Seu irmão Carlos e o pai dos dois diziam a mesma coisa. “É uma prática meio comum”, admitiu Jair. Mas a atribuiu à esquerda e se deixou de fora: “Aí não vou falar de mim, né. Sou suspeito para falar de mim… Eu não tenho servidor meu falando, denunciando…”. Só que tinha. Mais de um.

O clã Bolsonaro conseguiu a proeza de ser investigado por rachadinha nas três esferas, federal, estadual e municipal, mas os casos de parlamentares acusados da prática são incontáveis. Só na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro há dezenas de deputados e ex-deputados sendo investigados. Quem encabeça a lista é André Ceciliano, do PT, com mais de R$ 49 milhões em movimentações atípicas.

Rachadinhas, como fake-news, não são privilégio da direita nem da esquerda: há praticantes de todas as colorações político-ideológicas — sendo que a mais comum é a cor de burro-quando-foge. Está ao alcance de todos. É democrática.

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Rachadinha continua sendo crime, claro. Desde que tenha sido cometida pelo adversário.

(Por Ricardo Rangel em 28/11/2023)

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