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Vale a pena ler de novo o que saiu nas páginas de VEJA em quase cinco décadas de história
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ReVEJA Jair Bolsonaro: explosivo desde 1986

Pré-candidato à Presidência pelo PSL apareceu nas páginas de VEJA pela primeira vez em 1986; em artigo, ele reivindicava melhores salários para militares

Por Redação
Atualizado em 22 jun 2018, 07h00 - Publicado em 22 jun 2018, 07h00
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  • “Há poucos dias a imprensa divulgou o desligamento de dezenas de cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras por homossexualismo, consumo de drogas e uma suposta falta de vocação para carreira”, disse em 3 de setembro de 1986 o então capitão de artilharia Jair Messias Bolsonaro, com 31 anos. Era a primeira vez que o hoje pré-candidato à Presidência da República pelo PSL aparecia nas páginas de VEJA.

    Em artigo assinado, o militar continuava: “Em nome da verdade, é preciso esclarecer que, embora tenham ocorrido efetivamente casos residuais envolvendo a prática de homossexualismo, consumo de drogas e mesmo indisciplina, o motivo de fundo é outro. Mais de 90% das evasões se deram devido à crise financeira que assola as massas de oficiais e sargentos do Exército brasileiro”. No texto, ele reclamava de uma “situação crítica” dos militares com relação aos salários, que segundo o então capitão, estava defasados por conta da inflação e falta de reajuste.

    ReVEJA – Jair Bolsonaro
    Em 3 de setembro de 1986, VEJA publicou artigo de Jair Bolsonaro; leia na íntegra em Acervo VEJA (//VEJA)

    Um ano depois, em 28 de outubro de 1987, Bolsonaro voltou às páginas da revista. Uma reportagem apontava um plano do militar para conseguir melhores vencimentos para a categoria, batizado de Beco sem Saída: “Consistia num protesto à bomba contra o índice de aumento para os militares que o governo anunciaria nos próximos dias. Caso o reajuste ficasse abaixo de 60%, algumas bombas seriam detonadas nos banheiros da Esao (Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais), sempre com a preocupação de evitar que houvesse feridos. Simultaneamente, haveria explosões na Academia Militar das Agulhas Negras e em outras unidades do Exército“, contava a reportagem.

    ReVEJA – Jair Bolsonaro
    Matéria da revista com Jair Bolsonaro, de 28 de outubro de 1987; leia na íntegra no Acervo VEJA (//VEJA)
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    Na semana seguinte, a emblemática edição de número 1000 de VEJA, publicada em 4 de novembro de 1987, trazia nas páginas 56 e 57 uma reportagem para comprovar a entrevista com Bolsonaro, que passou a desmentir o seu envolvimento na história. No topo, a revista publicou croquis feitos à mão pelo próprio capitão. Um deles exibia o funcionamento de uma bomba-relógio capaz de explodir uma tubulação da adutora do Guandu, que abastece de água o Rio de Janeiro. Havia também detalhes sobre testemunhas que presenciaram entrevistas do capitão para a revista relatando o plano.

    Matéria de VEJA sobre Jair Bolsonaro, de 04 de novembro de 1987
    Matéria de VEJA com croquis feitos a mão por Jair Bolsonaro, de 04 de novembro de 1987; leia reportagem na íntegra em Acervo VEJA (//VEJA)

    Desde então, após sair do Exército e ser eleito como deputado federal, ele foi personagem de matérias quase que anualmente. Nos últimos anos, passou a figurar com mais assiduidade por conta de várias polêmicas. Em 11 de outubro de 2017, foi capa de VEJA pela primeira vez. A chamada trazia: “Ameaça Bolsonaro – Com ideias extremistas e discurso insultuoso, o presidenciável já tem o apoio de 30 milhões de brasileiros e consolida-se em segundo lugar nas pesquisas”.

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    “A ilha política em que se transformou, no mundo civil ou militar, convive bem com suas posições extremadas. Em nome delas, Bolsonaro já foi classificado de quase tudo: homofóbico, racista, xenófobo, misógino, fascista”, dizia a reportagem, que relatava uma condenação sofrida pelo parlamentar, por ter ofendido quilombolas.

    Jair Bolsonaro estampa a capa de VEJA de 11 de outubro de 2017
    Jair Bolsonaro estampa a capa de VEJA de 11 de outubro de 2017; leia reportagem na íntegra em Acervo VEJA (//VEJA)
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