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PT, petistas e seus puxa-sacos querem o monopólio da pancadaria. Quando as vítimas reagem, eles protestam

O PT nunca tinha passado antes por isto: chegar à reta final sem saber se vai ganhar ou perder. Em 1989, 1994 e 1998, a derrota era certa; em 2002, 2006 e 2010, certa era vitória. Agora, ninguém sabe. E a incerteza está enlouquecendo os companheiros e alguns de seus porta-vozes no jornalismo e no […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h49 - Publicado em 19 out 2014, 19h08

O PT nunca tinha passado antes por isto: chegar à reta final sem saber se vai ganhar ou perder. Em 1989, 1994 e 1998, a derrota era certa; em 2002, 2006 e 2010, certa era vitória. Agora, ninguém sabe. E a incerteza está enlouquecendo os companheiros e alguns de seus porta-vozes no jornalismo e no subjornalismo. Nunca assisti a tamanho espetáculo de covardia, de violência, de baixaria. E o mais curioso é que os partidários de Dilma Rousseff acusam os adversários de aderir a práticas que eles próprios adotaram desde o início da disputa. A quantidade de maledicências, de falsas acusações e de mentiras que circulam na rede impressiona. Espalha-se entre os mais pobres o boato de que, se eleito, o tucano Aécio Neves extinguirá programas sociais e congelará o salário mínimo.

Cabe a pergunta, e a resposta é óbvia: quem deu início à violência retórica na disputa? Os petistas tinham, sim, preparado um arsenal contra Eduardo Campos e Aécio Neves. A entrada de Marina Silva na disputa forçou uma mudança de estratégia, e a campanha odienta se dirigiu prioritariamente contra a ex-petista. É claro que é possível discordar de Marina — e como! Também é possível criticar as suas ideias. Mas foi o que fez o PT? Afirmar que um BC independente tiraria comida da mesa dos brasileiros é debate político qualificado? Acusar a adversária de querer retirar R$ 1,3 trilhão da educação é parte do jogo político? Não! É delinquência! Como delinquentes e mentirosas são as acusações de que Aécio pretende provocar desemprego para controlar a inflação e congelar o salário mínimo.

Ah, mas bastou que o tucano reagisse às agressões e não apanhasse parado, e teve início, então, a gritaria da turma do “deixa disso”. Notem: eu não defendo a pancadaria, não. Muito pelo contrário. O ideal seria que as candidaturas apresentassem propostas sobre o futuro e não mentissem sobre o passado alheio e o próprio. Mas não foi esse o caminho que o PT escolheu. Os colunistas governistas só começaram a protestar contra a “violência” quando Dilma também começou a apanhar. A síntese: quando o PT ataca seus adversários, só estamos diante de uma ação justa; quando o PT é atacado, aí é jogo sujo.

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