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PT chama seus militantes “às armas”. Ou: Como funciona a correia de transmissão imprensa-petismo

Querem saber como funciona a correia de transmissão imprensa-petismo? É simples e fácil de entender. O PT postou em sua página no Facebook um chamamento intitulado “Militância, às Armas”. É um convite para que a turma recorra a todos os meios possíveis de comunicação para enfrentar os críticos do governo Dilma. Em consonância com a […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h42 - Publicado em 4 nov 2014, 16h03
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  • Querem saber como funciona a correia de transmissão imprensa-petismo? É simples e fácil de entender. O PT postou em sua página no Facebook um chamamento intitulado “Militância, às Armas”. É um convite para que a turma recorra a todos os meios possíveis de comunicação para enfrentar os críticos do governo Dilma.

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    Em consonância com a aloprada resolução do PT, o texto chama os adversários do partido de “representantes do atraso” e “verdadeiros fantasmas do passado”. Lê-se mais: “Eles tentam criar um terceiro turno da disputa eleitoral ao suscitarem sandices como intervenção militar e até o impeachment da presidenta”. Nota irônica: segundo a hierarquia do PT, o impeachment da Dilma seria mais grave (“até”!!!) do que a intervenção militar. Que gente exótica! Mas sigamos adiante.

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    Vejam aí: um único manifestante, presente ao protesto de sábado, pedindo intervenção militar virou assunto na imprensa petistófila e, claro!, pautou o partido. O truque é velho e barato, mas funciona: as pessoas são obrigadas a se defender daquilo que não pensam ou daquilo que o PT diz que elas pensam. Reitero: havia tanta gente pedindo golpe lá que os repórteres da Folha e do Estado entrevistaram o mesmo sujeito.

    Golpe, quem prega é o PT em sua resolução (leia post desta manhã).

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    Quanto ao impeachment de Dilma, dizer o quê? Se ficar comprovado que ela sabia da roubalheira na Petrobras, a presidente vai cair. E o vice vai assumir se não estiver comprometido com lambanças. Se estiver e se isso ocorrer nos dois primeiros anos, haverá novas eleições. Se for nos dois anos finais, o Congresso indica o presidente.

    É simples e sem dor! Já impichamos um presidente antes e já empossamos um vice. O país melhorou em vez de piorar.

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    Isso é gritaria de quem tenta calar a voz da sociedade, que protesta contra o mar de lama. “Ai, que imagem lacerdista!” É mesmo? Quem vai dar um tiro no próprio coração desta vez? Ninguém? Então deixem Lacerda de lado.

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