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PETRALHA ME DÁ AULA DE GRAMATI…DE GRAMA!

Vocês sabem que podem escapar um erro ou outro aqui (ATENÇÃO! Este “ou” inclui, não exclui…). Quando acontece, sempre conto com a ajuda de algum leitor: “Rei, há um erro não sei onde…” Havendo mesmo, vou lá e corrijo. Não sou infalível — apenas quase (risos, com tecla SAP). Eu gosto mesmo é quando petralha […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 16h36 - Publicado em 21 out 2009, 19h34
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  • Vocês sabem que podem escapar um erro ou outro aqui (ATENÇÃO! Este “ou” inclui, não exclui…). Quando acontece, sempre conto com a ajuda de algum leitor: “Rei, há um erro não sei onde…” Havendo mesmo, vou lá e corrijo. Não sou infalível — apenas quase (risos, com tecla SAP). Eu gosto mesmo é quando petralha vem me dar aula de gramática. Escrevi num post abaixo o que segue em azul:

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    Agora, quanto a não viver sem… Bem, os petralhas é que não vivem sem mim. Entendo: se eu fosse do lado de lá, também me leria… Nem eles se agüentam.

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    Aí um certo Gama, coitado!, resolveu que não estava bem assim e decidiu me corrigir, apelando até mesmo a um vocabulário técnico, próprio da gramática. Vejam que iluminação.

    “também me leria…”
    O sujeito da oração principal é “petralhas”, portanto, o verbo flexiona: LERIAM…
    Nem o Lula errava essa.

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    Respondo
    Acabou a grama ou o remédio, Gama? Já sei! Os dois. Remédio, não dou. Mas fique com um pouco de capim-gordura.

    A oração principal no trecho em negrito, rapaz, é “também me leria”. “Se eu fosse do lado de lá” é uma Oração Subordinada Adverbial Condicional. Como eu a antepus à principal, empreguei ali o sujeito — “eu” — e o omiti na principal. Assim, Gama, o sujeito oculto da oração principal é “eu”: “Eu também me leria se (eu) fosse etc”. Você queria assim: “Se eu fosse do lado de lá, também me LERIAM”.

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    As cantoras de axé costumam gritar: “Tira os pés do chão, galeeeeraaaa”. Eu digo: “Tira as mãos do chão, Gamaaaaaaa”.

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    Até imaginei que algum purista fosse reclamar desta construção típica da fala: “Se eu fosse do lado de lá…” O mais apropriado seria recorrer ao verbo “estar” como intransitivo: “Se eu estivesse do lado de lá…” Mas quê…

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    Não há puristas entre os petralhas. Puros, então, nem me digam!

    Tira as mãos do chããão, petralhadaaaa!!!

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