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Partido de Kassab perde adesões antes de nascer

Por Vera Magalhães e Daniela Lima, na Folha: A saída de Gilberto Kassab não deve provocar uma debandada imediata no DEM. O partido faz hoje sua convenção nacional, em Brasília, para tentar debelar a crise aberta com a dissidência do prefeito de São Paulo, seu principal quadro político. Preocupados com possíveis questionamentos jurídicos ou assediados […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h35 - Publicado em 15 mar 2011, 07h11

Por Vera Magalhães e Daniela Lima, na Folha:
A saída de Gilberto Kassab não deve provocar uma debandada imediata no DEM. O partido faz hoje sua convenção nacional, em Brasília, para tentar debelar a crise aberta com a dissidência do prefeito de São Paulo, seu principal quadro político. Preocupados com possíveis questionamentos jurídicos ou assediados por contrapropostas, políticos que prometiam seguir o prefeito no partido que ele quer criar, o PDB (Partido da Democracia Brasileira), recuaram. Nomes de peso, como a senadora Katia Abreu (TO) e o governador Raimundo Colombo (SC), já saíram da lista de adesões imediatas ao projeto político de Kassab. A primeira irá aguardar a consolidação jurídica do PDB para, quem sabe, proceder a migração. O segundo preferiu honrar compromissos políticos locais, com vistas a eleger aliados em 2012. Diversos políticos também foram pressionados pelo PSDB, maior aliado do DEM na oposição ao governo. O governador Geraldo Alckmin (SP), por exemplo, agiu para tentar conter a migração para o partido que será fundado por Kassab. Ele determinou que seus secretários buscassem deputados federais e estaduais cotados para seguir o prefeito e conversou com alguns insatisfeitos -na semana passada, esteve com Colombo.

COMPROMETIDO
O sucesso dos planos de Kassab seria um problema para Alckmin. O prefeito fundará o PDB para driblar a regra da fidelidade partidária e, depois, promover a fusão da nova sigla com o PSB. Kassab quer disputar o governo do Estado em 2014. A pressão do governador, no entanto, não foi suficiente para convencer seu vice, Guilherme Afif Domingos, a abandonar a empreitada. Alckmin pediu ao secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, que conversasse com Afif. O vice não recuou: disse que está comprometido com Kassab e que o seguirá. A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, que era dada como certa no novo partido, foi aconselhada a não ir para o PDB, porque deve se candidatar à reeleição e poderia ter o mandato questionado pelo PMDB, partido de seu vice. Na bancada federal, o esperado “arrastão” -havia expectativa de que o PDB tivesse, logo de início, cerca de 20 deputados- não deve se concretizar. São esperadas de 6 a 8 baixas. Entre os paulistas, até 3 dos 6 deputados podem acompanhar Kassab. Políticos próximos ao prefeito, como Rodrigo Garcia e Jorge Tadeu Mudalen, prometem ficar no DEM. Em reunião ontem à noite com a cúpula do DEM, Garcia chegou a dizer que podem ficar no partido cinco paulistas. A única saída irreversível é a de Guilherme Campos. Aqui

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