Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

O novo comando do DEM e o futuro

Vamos tentar entender em que pé estão as coisas no DEM. Elegeu-se uma nova direção. Fica no comando até setembro, mês em que terminava o mandato do deputado Rodrigo Maia (RJ), que foi, ainda que de modo um tanto suave, destituído da presidência, que passa a ser ocupada pelo senador Agripino Maia (RN), mais afinado […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h34 - Publicado em 15 mar 2011, 21h36

Vamos tentar entender em que pé estão as coisas no DEM.

Elegeu-se uma nova direção. Fica no comando até setembro, mês em que terminava o mandato do deputado Rodrigo Maia (RJ), que foi, ainda que de modo um tanto suave, destituído da presidência, que passa a ser ocupada pelo senador Agripino Maia (RN), mais afinado com Rodrigo do que com Jorge Bornhausen, a cujo grupo pertencia o prefeito Gilberto Kassab, que já está fora da legenda — só falta a oficialização.

O nome de Agripino surgiu, no entanto, com o consenso possível. Aliados de Bornhausen ocupam postos estratégicos na nova direção: o ex-senador Marco Maciel (PE) vai presidir o Conselho Político; o ex-deputado Índio da Costa (RJ) ocupa a vice-presidência, e o deputado Marcos Montes (MG) vai para a secretaria-geral. Todos discursaram em favor da unidade e do consenso.

E o novo partido? Vai sair. Quando? É o que se vai ver. Com quantos nomes contará? Isso depende. Kassab, de fato, enfrenta mais dificuldades do que esperava inicialmente, mas o real tamanho da legenda vai depender de algumas decisões, inclusive da Justiça Eleitoral. Se ficar mesmo estabelecido que o PDB não terá direito a tempo no horário eleitoral, a legenda nasce mirrada, e forças que tenderiam a cerrar fileiras com a nova legenda ficarão onde estão. Com tempo na TV e no rádio, a coisa mudaria de figura.

Continua após a publicidade

Assim, esse DEM que permanece “mais forte” do que inicialmente se imaginava tem um quê de ilusório. O horário eleitoral, mais do que a paz interna, mantém algumas fidelidades. Essa questão também vai determinar a celeridade com que o PDB se fundirá com o PSB. Com tempo na TV, poderia usar a oportunidade para popularizar o nome e se apresentar aos eleitores, deixando a união para mais tarde; sem ele, o caminho rumo à fusão parece mais curto — ou, ao menos, a uma coligação politicamente tão estreita que corresponda, para todos os efeitos, a uma união. Definido tempo, haverá outra questão: a reforma política acabará abrindo uma janela para a chamada infidelidade partidária?

O tamanho do PDB e a força do DEM dependerão dessas respostas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.