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O Brasil de Lula e o Brasil que vai às ruas no dia 13

Na raiz do grande protesto que virá estão movimentos da sociedade civil, como o MBL e o Vem Pra Rua, que são, ainda hoje, o espírito desse novo momento da sociedade brasileira. De indignação, sim, mas também de esperança

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h22 - Publicado em 5 mar 2016, 09h11
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    Se você não vai, ela fica.

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    Uma frase deste colunista encerra a convocação que partidos de oposição fizeram para a manifestação do dia 13 de março em defesa do impeachment. Tem potencial para ser a maior da história do país.

    Na raiz desse evento, e três outros houve no ano passado, estão movimentos da sociedade civil, como o MBL e o Vem Pra Rua, que são, ainda hoje, o espírito desse novo momento da sociedade brasileira. De indignação, sim, mas também de esperança.

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    Impeachment meu

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    Todos ouviram ontem, Brasil afora, o “aplausaço” ou “aplaudaço” em homenagem à Operação Lava Jato, que não se intimidou diante do “mito” Lula. Ainda que a condução coercitiva que não se realizou plenamente não tenha sido a decisão mais esperta, a manifestação de regozijo é também a expressão da indignação.

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    Aquele Lula que se expressava entre o mártir e o senhor da guerra nem parecia o chefão que comanda com mão de ferro um partido que se meteu em “tenebrosas transações”, para citar, de novo o petista Chico Buarque.

    Embora fingisse falar ao Brasil, Lula sabia que estava se dirigindo ao que lhe resta de militância. Nessas horas, é preciso apelar aos soldados da fé.

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    O Brasil de verdade, o Brasil sem carteirinha, o Brasil sem canga, o Brasil sem chefe, é aquele que se manifestava nas ruas e nas janelas país afora e que, no dia 13, mais uma vez, vai dizer o que pensa. Em nome da paz. Em nome do progresso. Em nome da ordem. Em nome da democracia. Em nome da Constituição.

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    Eles, que vivem do trabalho alheio, querem confronto. Os que trabalhamos queremos paz.

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    Na sexta, mais uma vez, o mercado reagiu com otimismo. Estamos diante de uma rotina: sempre que um acontecimento aponta para a possibilidade do fim da era petista, a esperança se traduz em números.

    O Brasil que Lula convocou nos dois palanques que lhe foram armados nesta sexta é o país da terra dos mortos, do atraso, da melancolia, dos estado-dependentes. O Brasil que vai às ruas no dia 13 é o país das mulheres e dos homens livres, que não temem as ameaças dos zumbis.

    Texto publicado originalmente às 7h40
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