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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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NÃO EXISTE MANIFESTANTE BALEADO EM SÃO PAULO. ISSO É SÓ MAU USO DA LÍNGUA PORTUGUESA E EXERCÍCIO PORCO DO JORNALISMO

Não existe “manifestante baleado” em São Paulo. Isso é mau uso da língua portuguesa e exercício porco do jornalismo. Quem quis se manifestar se manifestou, em praz e tranquilamente, protegido pela polícia. Fabrício Proteus Chaves decidiu enfrentar os policiais e atacá-los. Uma câmera de segurança o evidencia. Ele portava essas coisas em sua mochila.   […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h34 - Publicado em 27 jan 2014, 19h45

Não existe “manifestante baleado” em São Paulo. Isso é mau uso da língua portuguesa e exercício porco do jornalismo.

Quem quis se manifestar se manifestou, em praz e tranquilamente, protegido pela polícia. Fabrício Proteus Chaves decidiu enfrentar os policiais e atacá-los. Uma câmera de segurança o evidencia. Ele portava essas coisas em sua mochila.

 explosivo encontrado com ferido

Chave de grifo.
Estiletes.
Bolinhas de gude.
Óculos de proteção.
Vinagre.
Uma substância sólida, com pavio, inflamável, claro — a polícia está avaliando se é também explosiva.

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É o kit. Tentaram fazer blague, em junho, com a história do vinagre. É piada para o riso dos idiotas. O vinagre serviria para minimizar os efeitos da bomba de gás lacrimogêneo. Quem entra nessa já demonstra que está disposto ao confronto — e o mesmo vale para os demais badulaques, não?

“Manifestante” é uma coisa; baderneiro é outra, distinta.

Para afirmar que “manifestante foi baleado”, é preciso considerar que o tal estava apenas “se manifestando” quando avançou contra um policial caído — levando, então, dois tiros.

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Sugestão ao Comando da PM
Leio no Estadão (em vermelho):
O defensor público Carlos Weis, coordenador de direitos humanos da Defensoria Pública de São Paulo, acompanha o caso de perto. Outro defensor estava no local por acaso e conversou com pessoas que filmaram o rapaz baleado. “Segundo os relatos, havia três policiais contra uma pessoa com arma branca. É evidente que havia outros meios menos letais de resolver a situação.

Ah, é? Acho que o comando da PM deveria convidar o sr. Carlos Weis para dar um curso aos policiais. Ele vai lá, fica na posição daquele que cai, e alguém avança — mas vai ter de ser para valer — pra cima dele com uma arma branca. E ele, então, mostra aos homens como se safar.

Em defesa da sociedade ou de um país, a primeira obrigação de um policial ou de um soldado é não morrer e não deixar que seu parceiro morra. Se o sr. Weis não entende essa lógica, então ele não entende nada. Eu espero que Fabrício fique bom e se recupere plenamente para a tranquilidade dos seus familiares e para responder legalmente por aquilo que fez.

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