Marina Silva, um museu de grandes novidades
Ai, ai… Depois volto ao tema. Marina Silva me dá uma preguiiiça… Ela vai criar um novo partido. Estou chocado. Aceitará adesão de políticos das mais diversas legendas. Entendo. E anuncia algumas outras coisinhas. Marina, como naquela música de Cazuza, é um “museu de grandes novidades”. Leiam trecho do texto de Eugênia Lopes, no Estadão. […]
Ai, ai… Depois volto ao tema. Marina Silva me dá uma preguiiiça… Ela vai criar um novo partido. Estou chocado. Aceitará adesão de políticos das mais diversas legendas. Entendo. E anuncia algumas outras coisinhas. Marina, como naquela música de Cazuza, é um “museu de grandes novidades”. Leiam trecho do texto de Eugênia Lopes, no Estadão. Na madrugada, volto ao tema.
A um ano e oito meses da eleição presidencial, a ex-senadora Marina Silva decidiu criar um partido para lançar sua candidatura à sucessão da presidente Dilma Rousseff. O embrião da futura legenda será o Movimento Social Nova Política, movimento suprapartidário lançado no ano passado pela ex-ministra do Meio Ambiente no governo Lula.
Inicialmente, Marina pretendia anunciar a intenção de recolher as quase 500 mil assinaturas necessárias para formar a nova legenda na semana que vem, mas foi aconselhada a adiar para fevereiro, na reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional. A ideia é que o novo partido seja formado com políticos oriundos de várias legendas.
Desde meados do ano passado, Marina tem intensificado os contatos com lideranças políticas que vão desde integrantes do PSOL até o PSDB. Uma dessas lideranças é a ex-senadora e atual vereadora por Maceió Heloísa Helena, do PSOL, que já sinalizou sua adesão à nova sigla. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), também sondado, declinou do convite: seu projeto é ser, igualmente, candidato à presidência em 2014.
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A interlocutores, Marina tem repetido que quer montar um “partido diferente”. Já está certo que a nova sigla não vai aceitar doações de pessoas jurídicas – serão aceitas apenas as oferecidas por pessoas físicas. Ela também defende que a legenda reserve cota de 50% das vagas para os filiados que tenham “ativismo autoral”, deixando-os livres para empunhar as bandeiras e teses que quiserem.
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Depois de passar pelo PT e, em seguida, pelo PV, Marina decidiu criar um novo partido por ter críticas severas às legendas existentes. Por isso não aceitou o convite do presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), para ingressar no partido.