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Maria do Rosário, que recebeu contribuição eleitoral da Taurus, diz que armas legalizadas contribuem com violência; pela lógica, ela também contribui…

Ah, mas era batata! A ministra Maria do Rosário, que recebeu contribuição eleitoral da Taurus na sua campanha de 2008 à Prefeitura de Porto Alegre, entrou na “campanha do dearmamento”. E à moda petista. Para ela, as armas legalizadas contribuem com a violência. Leiam o que segue. Volto em seguida. Por Gabriela Guerreiro, na Folha […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h17 - Publicado em 12 abr 2011, 16h26

Ah, mas era batata! A ministra Maria do Rosário, que recebeu contribuição eleitoral da Taurus na sua campanha de 2008 à Prefeitura de Porto Alegre, entrou na “campanha do dearmamento”. E à moda petista. Para ela, as armas legalizadas contribuem com a violência. Leiam o que segue. Volto em seguida.

Por Gabriela Guerreiro, na Folha Online:
Em defesa da realização de novo referendo para questionar a população sobre a venda das armas de fogo no país, a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) afirmou nesta terça-feira que as armas legalizadas contribuem com o aumento da violência no país. A ministra disse acreditar que, com um novo referendo, a população possa mudar de ideia sobre a comercialização das armas.

“Eu acredito que a população brasileira vai amadurecendo a cada ano. Se tivermos clareza que o objetivo de uma nova jornada de desarmamento são as armas ilegais e sensibilização para que aqueles que tenham um arma, ainda que legalizada, percebam que esta arma é a que cai na mão dos assassinos, podemos reverter e reduzir o número de mortos por armas de fogo no Brasil”, disse.

Rosário afirmou que 16 milhões de armas circulam no país, das quais 50% são clandestinas –adquiridas a baixo preço no mercado negro. A ministra disse que o governo apoia a decisão do Senado de rediscutir o estatuto do desarmamento e a realização de novo referendo. “O referendo realizado já é uma referência, mas não deu a palavra final porque nós temos vidas a salvarmos todos os dias.”

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Em 2005, a população decidiu em referendo manter o comércio de armas e fogo e munição no país depois do “não” vencer com o apoio de 63,94% dos votos válidos dos brasileiros. Depois do massacre em Realengo, no Rio de Janeiro, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidiu sugerir aos líderes partidários a revisão do estatuto do desarmamento e a nova edição do referendo.

A proposta tem o apoio do governo federal, que pretende reeditar uma nova campanha de desarmamento em junho. Além da restrição à compra de armas, são avaliadas pelo Executivo outras propostas, como uma punição maior ao porte ilegal de armas.
(…)
Referendo

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse ontem que apresentará amanhã aos líderes partidários uma proposta para a realização de um novo referendo sobre o desarmamento. A idéia do parlamentar é debater com os líderes a votação de um projeto de lei que estabeleça nova consulta à população sobre a proibição de vendas de arma de fogo no país.

Sarney afirmou que a intenção é votar de imediato a matéria. “Rui Barbosa já dizia que só quem não muda são as pedras ou do bem para o mal e do mal para o pior. Nesse caso, estamos mudando do mal para o bem”, disse. Ele também apoiou a proposta do ministro da Justiça de debater com organizações não governamentais a antecipação da campanha do Desarmamento. Segundo ele, toda iniciativa para promover e criar a consciência contra o armamento é bem-vinda.

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Na semana passada, o senador defendeu a revogação do Estatuto do Desarmamento, aprovado pelo Congresso em 2004, após consulta popular que decidiu pela manutenção da venda de armas no país.

Voltei
Sigamos a lógica:
1- Segundo Maria do Rosário, a venda legal de armas contribui com a violência;
2 – A Taurus é uma empresa de armas e contribuiu para a campanha de Maria do Rosário;
3 – Logo, Maria do Rosário foi beneficiária da violência!

É elementar, não é mesmo? Pretende-se que as armas legais estão sujas com o sangue das crianças. Se é assim, a campanha de Maria do Rosário está suja com o sangue das crianças. Proponho uma troca: Maria do Rosário abandona a política, e a gente proíbe ar armas. Que tal, hein? Pode até ser uma boa idéia!!!

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PS – Esta senhora não vai se explicar, não?

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