Hamas não deixou alternativa a Israel
O Hamas não deixou alternativa a Israel a não ser o ataque também por terra. O movimento terrorista que governa Gaza rompeu o cessar-fogo humanitário proposto pela ONU e aceito pelo governo israelense e lançou novos mísseis. Como estabelecer alguma forma de negociação com quem não quer negociar? Numa mirada aparentemente lógica, alguém poderia concluir […]
O Hamas não deixou alternativa a Israel a não ser o ataque também por terra. O movimento terrorista que governa Gaza rompeu o cessar-fogo humanitário proposto pela ONU e aceito pelo governo israelense e lançou novos mísseis. Como estabelecer alguma forma de negociação com quem não quer negociar? Numa mirada aparentemente lógica, alguém poderia concluir e indagar: “Ah, mas os terroristas do Hamas então contam com isso; por que dar a eles o que querem?” A resposta é simples: porque a opção de Israel seria manter o atual status da resposta, o que, também pela lógica, fortaleceria o Hamas.
É claro que Israel hesitou. Isso ficou evidente. A ofensiva por terra não produz coisas bonitas de nenhum dos dois lados. Não pensem que pode ser menos danosa para os palestinos do que os ataques aéreos. E expõe, é evidente, os soldados israelenses, o que hoje não acontece. Mas é preciso provocar danos na infraestrutura empregada pelo terror.
O governo israelense deixa claro que o objetivo não é depor o Hamas. Isso seria impossível sem a plena reocupação de Gaza — vale dizer, entrar lá para valer, para ser governo. O custo humano — e também em recursos — é incalculável.
Publiquei aqui um vídeo terrível, em que o porta-voz do Hamas canta as glórias do martírio e admite que o movimento recorre, sim, a escudos humanos porque isso, segundo ele, é uma arma eficaz contra os inimigos… O que esperar de uma organização religiosa, militar e terrorista que tem esse pensamento?
O custo, infelizmente, se dá em vidas humanas.