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Reinaldo Azevedo

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Gravação da PF mostra Fernando como operador da família Sarney

Por Rodrigo Rangel e Leandro Colon, no Estadão: As gravações feitas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Boi Barrica – com autorização judicial – revelam o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), como operador atuante nos negócios e também na política. Um dos alvos preferidos dele, revelam os diálogos, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 21h22 - Publicado em 23 jul 2009, 05h29

Por Rodrigo Rangel e Leandro Colon, no Estadão:
As gravações feitas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Boi Barrica – com autorização judicial – revelam o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), como operador atuante nos negócios e também na política. Um dos alvos preferidos dele, revelam os diálogos, é o setor elétrico – nos telefonemas, interlocutores como o diretor da Eletrobrás, Astrogildo Quental, e o assessor do ministro Edison Lobão (Minas e Energia) Antonio Carlos Lima, o Pipoca.
Responsável pelo dia a dia das empresas do clã Sarney no Maranhão, Fernando, avesso aos holofotes e único dos três filhos de Marly e José Sarney a não entrar oficialmente para o mundo da política, se mostra um eficiente articulador, sempre preocupado com dinheiro e com os interesses da família no setor público.
Apontado pela Polícia Federal como chefe de uma organização criminosa com tentáculos sobre órgãos do governo federal comandados por apadrinhados do pai, Fernando esbanja poder. Nas interceptações da Boi Barrica, é personagem de muitas conversas cifradas, pontuadas por suspeitas. Num diálogo gravado pela polícia em 26 de março de 2008, por exemplo, Fernando e o irmão deputado Zequinha Sarney (PV-MA) falam sobre uma transação pendente no Maranhão.
“Aquele assunto, Fernando, lá do Maranhão, é 900 mil, não tem nada de 5 milhões, não”, diz Zequinha. “O negócio é quente.”
“Então é tudo procedimento. Procede tudo, né?”, pergunta Fernando. O deputado responde: “Procede, mas não da maneira que tu falaste. Não era assim também não. Era nota fria.”
Com o irmão, a quem chama de Zecão, Fernando também falava frequentemente sobre pesquisas eleitorais e a cobertura política dos veículos da família, no Maranhão.
Os contatos de Fernando, que por dia costumava atender e efetuar uma média de 150 chamadas em seu celular, se concentram entre o Maranhão e Brasília. Há dezenas de ligações, por exemplo, para Astrogildo Quental – até hoje diretor financeiro da Eletrobrás, por indicação de Sarney. Aqui


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