Caras e caros,
Realmente não me interessa o que gente que não me interessa pensa do que escrevo. Eu estava certo. Ponto.
Dado inegável, como sabe qualquer pessoa informada a respeito: estava na cara que o fatiamento do petrolão iria acontecer porque, desde o começo, a operação estava fatiada. E eu adverti. Se há alguém que escreveu contra o dito-cujo fui eu. Não é matéria de opinião. É matéria de fato.
Atuou em favor do desmembramento quem ficou tocando flauta para a Procuradoria-Geral da República. Atuou em favor do fatiamento quem achou normal e aplaudiu que se impedisse um depoente de citar nomes de políticos.
Os leitores têm o direito e, dados os dias que vivemos, de ter dúvidas, de desconfiar etc. Consultem advogados e estudiosos da área, de qualquer tendência, de qualquer linha ideológica, pouco importando as afinidades eletivas.
E eles dirão o óbvio: dado o encaminhamento feito pela força-tarefa, o desdobramento chega a ser de uma obviedade escandalosa.
Venham cá: se eu sabia disso em fevereiro, será que Janot, um especialista na área, não sabia?