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Em Brasília e em SP, o PT se ocupa de… rolezinhos! Ou: Tudo como era antes, mas com petistas no meio, atrapalhando

O PT, como se sabe, decidiu se meter com os rolezeiros. Nesta quarta, o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, esteve com o ministro Gilberto Carvalho, aquele que disse que a classe média se assusta com o “bando” (sic) de “negros e morenos” que passaram a frequentar os shoppings. Ele […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h33 - Publicado em 29 jan 2014, 20h10
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  • O PT, como se sabe, decidiu se meter com os rolezeiros. Nesta quarta, o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, esteve com o ministro Gilberto Carvalho, aquele que disse que a classe média se assusta com o “bando” (sic) de “negros e morenos” que passaram a frequentar os shoppings. Ele só se esqueceu de que os outros “negros e morenos” também não querem o troço. Sahyoun não deixou margem para ambiguidades: se houver rolezinhos marcados, os estabelecimentos fecharão as portas. E ponto. Foi inequívoco: “Nós estamos preocupados em ter uma Copa com muita paz, tranquila. A gente sabe que tem gente infiltrada para tentar criar problemas com a Copa do Mundo. Todo mundo pode fazer uma reivindicação sobre os problemas do Brasil. O que estamos preocupados é com pessoas com intenções de criar a quebradeira, a bagunça”. Ele tem razão.

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    Em São Paulo, deu-se outra reunião, esta entre o pagodeiro Netinho de Paula (PCdo B), secretário da Igualdade Racial de Fernando Haddad; Luiz Fernando Veiga, presidente da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers); representantes do Shopping Metrô Itaquera e supostos porta-vozes dos rolezeiros — uma categoria criada pela mente divinal de Haddad.

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    Lembram-se daquele suposto acordo para fazer rolezinhos nos estacionamentos? Mais do que perigosa, a prática esbarraria em ilegalidades, como já observei aqui. Concentrações públicas requerem o cumprimento de normas e leis impostas pela própria … Prefeitura e pelo Corpo de Bombeiros. Sem contar que, obviamente, sabedores da possibilidade, os consumidores fariam o óbvio: dariam no pé.

    Então se combinou o seguinte: os líderes de rolezinhos — pelo menos aqueles que a Prefeitura transformou em representantes do que foi transformado numa categoria — avisarão os shoppings com antecedência. Se houver a concordância do estabelecimento, tudo bem! Mas também não pode ser um grupo muito grande. Os eventos maiores ficam para as praças e outras áreas livres. Não me digam! Ah, sim: o representante dos shoppings deixou claro que os filiados não são obrigados a aceitar os eventos, mesmo com marcação prévia.

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    Quanta teoria sociológica vagabunda se produziu nesses dias, não é mesmo? É um caso clássico de muito barulho por nada. Netinho de Paula, aquele que anunciou uma espécie de privatização dos manos e das minas, foi mais realista nesta quarta, transferindo, claro!, o ônus de sua política de “integração” para os ombros alheios: “Quem vai dimensionar o evento e cuidar da segurança é o shopping”.

    Não me diga!

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