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Ellen, Amorim e a massa negativa

(leia primeiro o post abaixo) Aí um desses bobalhões que ainda mostram a cara por aqui me escreveu: “Tá vendo? Você culpou o ministro Celso Amorim, mas a ministra Ellen Gracie o elogiou e tal”. E daí? Comeu muita banana hoje, petralha? Eu escrevi aqui, por acaso, que Amorim não se empenhou para eleger Gracie? […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 17h34 - Publicado em 27 Maio 2009, 20h29

(leia primeiro o post abaixo)

Aí um desses bobalhões que ainda mostram a cara por aqui me escreveu: “Tá vendo? Você culpou o ministro Celso Amorim, mas a ministra Ellen Gracie o elogiou e tal”. E daí? Comeu muita banana hoje, petralha?

Eu escrevi aqui, por acaso, que Amorim não se empenhou para eleger Gracie? Antes fosse assim. O PIOR, PETRALHA, É QUE ELE SE EMPENHOU, ENTENDEU? Ter-se empenhado na tarefa e dado com os burros n’água, o que contribuiu para diminuir o peso da representação brasileira no mundo, é que é sinal da incompetência do ministro. E que se note: a candidatura brasileira foi bombardeada por países considerados “amigos”, “aliados!”, nessa cruzada do antiimperialismo caipira da dupla Amorim-Lula.

O que é que ela poderia dizer? “Ah, de fato, na prática, Amorim acabou mais queimando o meu nome do que contribuindo”. Ora… Foi o que inequivocamente aconteceu, mas à ministra não resta outra coisa a dizer.

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E reitero: ele realmente se esforçou. Amorim é do tipo que fabrica massa negativa: quanto mais ele se esforça, pior é. Se trabalhasse a metade, renderia o dobro.

De resto, há quanto tempo este blog lista todas as suas derrotas? Mas a imprensa brasileira lhe era só elogios. Certa feita, uma eleição entre jornalistas o escolheu, pasmem!, “o melhor ministro de Lula”. Reitero: até agora, o valente não ganhou nenhuma! Zero! Nada! Só para lembrar de novo: o desempenho econômico do país nada tem a ver com ele. O saldo de sua gestão é a inequívoca aproximação do Brasil com ditaduras. Em nome do pragmatismo. O pragmatismo de Amorim tem resultado correspondente às suas dimensões.

Quanto à ministra Elle Gracie afirmar que o país foi preterido mais por suas qualidades do que por seus defeitos, que há uma reação natural ao fato de ser um “new kid on the block”, o que vocês querem que eu diga? Acho que se comporta, apesar de ser tão comedida, como má perdedora. A vaga era de juiz. E um juiz não deve ver essa questão segundo a lógica das pretensões de grandeza de um país.

Ouso dizer que, tudo indica, não era mesmo o caso. Assim, Amorim, ao se esforçar tanto para elegê-la, acabou fazendo um bem a todo mundo — se é que me entendem. Até mesmo ao Supremo. Dado o andamento de Banânia, o(a) substituto(a) seria fatalmente pior.

Fui claro ou preciso desenhar?

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