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É preciso ver se ex-laranja de Youssef não atua para desviar investigação de foco

Epa, epa, epa! Parece que há caroço no angu. Leonardo Meirelles era o laranja de Alberto Youssef no Laboratório Labogen, do qual andamos um tanto esquecidos. O Labogen era uma das empresas de fachada do doleiro. Não obstante, muito influente: conseguiu um contrato para fornecer genéricos para o Ministério da Saúde, depois de uma parceria […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h48 - Publicado em 22 out 2014, 15h15
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  • Epa, epa, epa! Parece que há caroço no angu. Leonardo Meirelles era o laranja de Alberto Youssef no Laboratório Labogen, do qual andamos um tanto esquecidos. O Labogen era uma das empresas de fachada do doleiro. Não obstante, muito influente: conseguiu um contrato para fornecer genéricos para o Ministério da Saúde, depois de uma parceria com o laboratório da Marinha e com a gigante EMS. Sabem quem serviu de testemunha de união tão prolífica? Alexandre Padilha, então ministro, candidato derrotado ao governo de São Paulo e hoje um dos chefões do PT. O acordo que estava em vista era de R$ 134,5 milhões. No ato de assinatura, quem estava presente? Leonardo Meirelles.

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    Muito bem! Meirelles foi um dos presos da operação Lava Jato. Em seu depoimento, para surpresa de muitos, afirmou que Alberto Youssef teria operado também para o PSDB. Ocorre que a defesa do doleiro nega. E com tal veemência que pede uma acareação.

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    Pois é… A figura que realmente transitava nos bastidores do Ministério da Saúde e com acesso à cúpula da pasta era Leonardo. As pessoas da Operação Lava Jato encarregadas da apuração das lambanças precisam ficar atentas para a possibilidade de que muita gente esteja querendo jogar areia nos olhos dos investigadores, não é? Mais uma vez, há espertalhões interessados em provar que todos são corruptos e iguais.

    O doleiro Alberto Youssef tem um acordo de delação premiada. Para ele, só a verdade pode ser útil agora. Depois de confessar que operava para o esquema — que envolvia PT, PMDB e PP —, por que ele negaria se tivesse atuado também em favor do PSDB? É preciso verificar até onde o tal Leonardo não está, digamos, sendo operado por interesses maiores. Reitero: o homem da Labogen, que atuava em intimidade com a cúpula do Ministério da Saúde, era Leonardo, não Youssef. O advogado do doleiro especula que o rapaz possa estar obedecendo a interesses de natureza eleitoreira.

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