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Cotistas têm desempenho inferior entre universitários, mostram pesquisas. Ou: O cretinismo ideológico do petismo uspiano

A cretinice politicamente correta vai estrilar e tentar quebrar o termômetro para ver se acaba com a febre, como sempre. Já ouço a gritaria, a chiadeira, mas o fato é que dois estudos demonstram que o desempenho de cotistas nas universidades públicas é inferior ao de não cotistas. Só no começo? Não! A diferença se […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 06h22 - Publicado em 28 abr 2013, 07h22

A cretinice politicamente correta vai estrilar e tentar quebrar o termômetro para ver se acaba com a febre, como sempre. Já ouço a gritaria, a chiadeira, mas o fato é que dois estudos demonstram que o desempenho de cotistas nas universidades públicas é inferior ao de não cotistas. Só no começo? Não! A diferença se estende a todo o curso. Deve-se supor que isso possa ter algum impacto no desempenho do futuro profissional, não é mesmo? Se o sujeito for apenas um mau filósofo, problema dela (desde que não seja professor, é claro!). Já é mais complicado quando abre abdômenes ou projeta pontes, não é?

Mas as cotas vieram para ficar. É o tipo de caixa cuja tampa não pode ser aberta. Abriu, não há jeito. É por isso que a proposta elaborada pelas universidades estaduais em São Paulo é melhor do que a estupidez em vigor nas universidades federais. NOTA: eu sou contra qualquer cotismo no terceiro grau. Se aponto a superioridade do modelo paulista, é porque o considero menos danoso do que o do PT. Adiante.

No modelo proposto pelas universidades paulistas, os alunos que quiserem ingressar nas universidades por meio das cotas (mescla de critérios sociais e de cor de pele — nem negro nem branco são raças…) terão de fazer um curso de dois anos, um “college”. Trata-se, de fato, de uma capacitação. É o desempenho nesse college que vai determinar o ingresso ou não no curso superior.

Adivinhem só! Os petistas da USP saíram soltando os cachorros — e noto que há também pessoas contrárias por bons motivos; não nesse grupo, claro! Querem ver na USP o mesmo sistema bucéfalo implantado nas federais. Caso se analise o abaixo-assinado (eles adoram isso!), lá estão os nomes de sempre da esquerda chique uspiana — o submarxismo de botequim, que se viu obrigado a trocar a luta de classes pelo arranca-rabo de minorias.

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Leiam trecho da reportagem de Érica Fraga, na Folha:
Alunos de graduação beneficiários de políticas de ações afirmativas, como cotas e bônus, têm apresentado desempenho acadêmico pior que os demais estudantes nas universidades públicas do país, mostram estudos recentes. As pesquisas também concluem que a diferença de notas perdura até o fim dos cursos e costuma ser maior em carreiras de ciências exatas.

Universitários que ingressaram em instituições públicas federais por meio de ação afirmativa tiraram, em média, nota 9,3% menor que a dos demais na prova de conhecimentos específicos do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que avalia cursos superiores no país. No caso das universidades estaduais, cotistas e beneficiários de bônus tiveram nota, em média, 10% menor.

Os dados fazem parte de estudo recente dos pesquisadores Fábio Waltenberg e Márcia de Carvalho, da UFF (Universidade Federal Fluminense), com base no Enade de 2008, que pela primeira vez identificou alunos que ingressaram por políticas de ação afirmativa. Foram analisados os desempenhos de 167.704 alunos que estavam concluindo a graduação nos 13 cursos avaliados em 2008, como ciências sociais, engenharia, filosofia, história e matemática.
(…)

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