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CASO CELSO DANIEL 1 – Morre Sérgio Sombra, que foi acusado de tramar a morte do prefeito

Ele se tratava de um câncer do estômago e não resistiu a uma metástase no fígado

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 21h44 - Publicado em 27 set 2016, 17h38

Morreu Sérgio Gomes da Silva, Sérgio Sombra, uma das personagens do enrolado e intrincado caso da morte de Celso Daniel, prefeito de Santo André, que ganhou contornos novos com a Operação Lava Jato. Ele se tratava de um câncer no estômago há dois anos, e surgiu uma metástase no fígado. Estava internado no hospital Monte Magno, na Vila Formosa, em São Paulo. Parece não haver razões para duvidar de que tenha morrido em razão da doença. Mas é evidente que as redes sociais já estão alvoroçadas. Vamos ver.

Sombra foi acusado de tramar a morte do prefeito Celso Daniel, em janeiro de 2002, de quem era amigo pessoal. Nunca foi levado a júri porque parte do processo foi anulada. Chegou a ficar sete meses em prisão preventiva, mas foi libertado pelo Supremo.

A morte do prefeito desencadeou uma investigação sobre uma rede de cobrança de propina em Santo André, de que Sombra faria parte, cujo epicentro era a Prefeitura. Em novembro do ano passado, ele foi condenado a 15 anos e meio de prisão em primeira instância por liderar esse esquema.

Para o Ministério Público Estadual, Celso chefiava o esquema, cujo objetivo era desviar dinheiro para o PT. Sombra seria apenas um dos operadores. Ocorre que o prefeito teria descoberto um desvio do desvio. Seu amigo e outros estariam usando o esquema também para o enriquecimento pessoal. Ao tentar estancar esse processo, teria sido assassinado pela quadrilha. Seis das sete pessoas acusadas pela morte foram condenadas à prisão.

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Lava Jato e Bumlai
O caso estava relativamente adormecido até que a Lava Jato lhe deu cores novas. Descobriu-se que, em 2004, o banco Schahin emprestou R$ 12 milhões ao PT, mas tendo o pecuarista José Carlos Bumlai, amigão de Lula, como laranja da operação. Metade desse dinheiro, admitiu o próprio empresário, foi enviada ao PT de Santo André. Segundo Marcos Valério e a apuração do Ministério Público Federal, a grana foi destinada a pagar pessoas que estavam chantageando Lula e Gilberto Carvalho, ameaçando envolvê-los na morte de Celso.

Só para lembrar: o PT nunca pagou o empréstimo, que chegou a R$ 60 milhões em 2009. Em troca, o grupo Schahin assinou um contrato para operar o navio-sonda Vitória 10.000 por US$ 1,4 bilhão. Segundo Nestor Cerveró, que viabilizou esse contrato, Lula o recompensou com um cargo na BR Distribuidora.

Lista de cadáveres
Embora tudo aponte que Sombra tenha morrido em decorrência do câncer, lá se vai mais uma morte compor uma penca, que realmente impressiona, como se lê no post seguinte.

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