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CARTAXO, QUE RIMA COM TAPETE, IMPÕE SILÊNCIO OBSEQUIOSO NA RECEITA FEDERAL

Huuummm… Baixou o clima de terror na Receita Federal. Leiam o que vai abaixo. Comento em seguida: Adriana Fernandes e Fabio Graner, da Agência Estado: Depois de se recusar na quarta-feira, 14, a informar quem acessou o Imposto de Renda (IR) do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, proibiu um dos […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 14h48 - Publicado em 15 jul 2010, 17h10

Huuummm… Baixou o clima de terror na Receita Federal. Leiam o que vai abaixo. Comento em seguida:

Adriana Fernandes e Fabio Graner, da Agência Estado:
Depois de se recusar na quarta-feira, 14, a informar quem acessou o Imposto de Renda (IR) do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, proibiu um dos coordenadores do órgão, responsável pela área de análise e previsão, a fazer uma avaliação econômica sobre os dados da arrecadação federal em junho, que apontam para uma desaceleração do ritmo de crescimento verificado nos meses anteriores entrevista da Receita para explicar o resultado da arrecadação em junho terminou em bate-boca e em clima de saia-justa, depois que o coordenador-geral de Estudos, Previsão e Análise, Victor Lampert, alegou que não poderia dar explicações econômicas e fazer previsões para os dados por determinação do secretário Otacílio Cartaxo.

“O secretário (Cartaxo) me orientou a não fazer isso”, disse. Por várias vezes, o coordenador ameaçou abandonar a entrevista. Segundo ele, Cartaxo deu a “pauta” do que ele poderia falar. “Não podem querer aqui que eu faça uma relação entre o comportamento da economia e a arrecadação”, disse ele, que começou a entrevista justamente comentando a “aderência da arrecadação” ao desempenho da economia.

No entanto, questionado se a arrecadação em ritmo menor indicaria um nível de atividade menos intenso, como apontam economistas do próprio Ministério da Fazenda, Lampert respondeu que não, mas se recusou a avançar na análise. Disse apenas que a pausa no ritmo de crescimento da economia ocorreu em junho e os dados da arrecadação do mês refletem fatos geradores de maio. “A arrecadação ainda não está refletindo os dados de junho”, disse.

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Confrontado com o fato de que seu cargo é responsável exatamente por analisar e prever a evolução das receitas, Lampert chegou a encerrar a entrevista prematuramente, levantando-se da cadeira e quase deixando o recinto, não fosse a intervenção da assessoria de imprensa do órgão. A ameaça se repetiu outras duas vezes. O coordenador ainda se recusou a detalhar dados sobre Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e receitas com depósitos judiciais. Ele também não quis gravar com os jornalistas de rádio e televisão, prática que existe há anos. E não permitiu que seu assessor fizesse os comentários para esses veículos. Ele alegou “não ter condições” de fazer a gravação.

Comento
Cartaxo não está lá por acaso. Como rima com tapete, também é a solução. Depois do triste papel desempenhado por este senhor na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, dizer o quê? Quem quiser informações sobre a Receita tem de procurar com a escória do PT, aquela que faz dossiês. Ela sabe tudo. O resto é sigiloso
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