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Câmara põe fim a uma boçalidade petista e acaba com a obrigatoriedade de a Petrobras explorar o pré-sal

Empresa continua a ter a primazia de ser a operadora exclusiva, desde que tenha recursos; se abrir mão, entra o capital privado. É o certo

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 21h38 - Publicado em 6 out 2016, 09h01
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  • Chega ao fim uma das maiores boçalidades aprovadas na era petista: a obrigatoriedade de a Petrobras ser sócia e operadora única do pré-sal. O projeto que acaba com essa exigência, apresentado no Senado por José Serra, hoje ministro das Relações Exteriores, e já aprovado naquela Casa, foi agora acatado pela Câmara nesta quarta à noite por 292 votos a 101, com uma abstenção. As esquerdas berraram as boçalidades de sempre.

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    Atenção! Pelo texto, que agora segue para a sanção do presidente Michel Temer, a Petrobras não perde privilégio nenhum. A empresa continua a ter a primazia de ser sócia e única operadora do pré-sal desde que tenha condições financeiras. E isso lhe será oferecido. Se ela declinar do privilégio, então entra o capital privado.

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    As esquerdas armaram um berreiro, afirmando que se trata de um passo para a privatização do pré-sal. Eis uma mentira tosca, estúpida. Segundo informa a Folha, a expectativa é que, com a mudança, pelo menos US$ 30 bilhões de investimentos externos entrem no setor.

    José Guimarães (PT-CE), que foi líder do governo Dilma na Câmara, disse este mimo, prestem atenção:
    “O que se propõe é entregar às grandes petrolíferas do mundo a primazia, a preferência para a exploração do petróleo. Qual é a consequência disso? Nós vamos retirar dinheiro da educação e da saúde. Só no campo de Libra, que é o filé-mignon do pré-sal, se for aprovado o projeto, a União vai deixar de arrecadar em torno de R$ 246 bilhões”.

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    É uma conta vigarista. Notem que Guimarães, então, parte do princípio de que tal operação não estará a cargo da Petrobras. Mas só não estará se a Petrobras abrir mão. E ela só abre mão se não tiver condições de tocar o negócio. Sem condições de tocar o negócio, não tem petróleo, e, portanto, também não se tem o dinheiro.

    Quem disse que um esquerdista precisa ser lógico? De resto, os companheiros não resistiram porque achem a proposta ruim. É que sua tarefa é sabotar o governo. É o que o PT sempre faz na oposição.

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