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Apesar da saída de Palocci, oposição vai insistir em CPI no Congresso

Por Robson Bonin, no Portal G1: Com a saída de Antonio Palocci da chefia da Casa Civil nesta terça (7), os partidos de oposição no Congresso anunciaram que vão continuar insistindo na abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o enriquecimento do ex-ministro. RSegundo o jornal “Folha de S.Paulo”, Palocci ampliou […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h43 - Publicado em 7 jun 2011, 23h30
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  • Por Robson Bonin, no Portal G1:

    Com a saída de Antonio Palocci da chefia da Casa Civil nesta terça (7), os partidos de oposição no Congresso anunciaram que vão continuar insistindo na abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o enriquecimento do ex-ministro. RSegundo o jornal “Folha de S.Paulo”, Palocci ampliou seu patrimônio em 20 vezes, entre 2006 e 2010, período em que atuou no ramo de consultorias a partir de sua empresa, a Projeto.

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    Na Câmara, a convocação para que Palocci explicasse a evolução patrimonial na Comissão de Agricultura acabou perdendo efeito, uma vez que o agora ex-ministro não é mais servidor público e não pode ser convocado.

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    O líder do PSDB na Casa, deputado Duarte Nogueira (SP), afirmou que a oposição pretende agora apresentar um requerimento convidando o ex-ministro para falar aos parlamentares: “Vamos nos reservar o direito de buscar informações para os esclarecimentos que ao sociedade brasileira ainda não conheceu.”

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    Já o líder do DEM, deputado ACM Neto (BA), afirmou que o ex-ministro, agora distante do governo, ainda deve explicar ao Congresso como conseguiu ampliar em 20 vezes seu patrimônio: “Ele continuará a ter que dar explicações ao parlamento e principalmente ao Ministério Público.”

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    No Senado, os requerimentos que ainda constavam da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) também estão prejudicados. “A convocação perde o sentido porque o ministro deixou de ser ministro, deixou de ser servidor público”, argumentou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

    O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que a bancada vai se reunir ainda na noite desta terça para analisar como a oposição vai conduzir o debate político a partir da saída de Palocci do governo.

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    O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), acredita que os senadores da base governista que assinaram o requerimento de CPI tendem a retirar a adesão após a demissão do ex-ministro. “Vamos insistir na CPI, mas sabemos que muitos senadores da base irão retirar o apoio. A oposição vai compreender porque eles disseram que retirariam a assinatura se o ministro saísse”, afirmou Torres.

    O governo vai impedir qualquer forma de convite a Palocci ou de tentativa de abertura de CPI para investigar o ex-ministro porque teme que a comissão seja utilizada para investigar fatos relacionados aos recursos de campanha da presidente Dilma Rousseff.

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    Embora a maioria governista alegue que a CPI perdeu força, a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), disse que irá manter a assinatura no requerimento: “Ele [Palocci] caiu, mas não vou retirar minha assinatura da CPI. No meu entendimento, a demissão dele não esgota a decisão do Senado de investigar. Não podemos deixar que as coisas morram, as pessoas estão cansadas de impunidade”.

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    Já o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que havia prometido assinar a CPI nesta quarta, disse que o caso está encerrado: “Acho que acabou a crise e a CPI perdeu a razão.”

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