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Alckmin avisou a defensores que legalidade democrática seria mantida, e eles desarmaram o circo asqueroso montado na cracolândia

A delinqüência intelectual e política atingiu alturas inéditas ontem em São Paulo, como noticiei aqui. Alguns defensores públicos, REGIAMENTE PAGOS COM O DINHEIRO DOS PAULISTAS, LIDERADOS POR CARLOS WEIS, decidiram fechar uma das ruas da Cracolândia, a Helvetia, para, como diziam, garantir o direito de ir e vir dos viciados em crack. Uma tenda chegou […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 09h46 - Publicado em 13 jan 2012, 06h05

A delinqüência intelectual e política atingiu alturas inéditas ontem em São Paulo, como noticiei aqui. Alguns defensores públicos, REGIAMENTE PAGOS COM O DINHEIRO DOS PAULISTAS, LIDERADOS POR CARLOS WEIS, decidiram fechar uma das ruas da Cracolândia, a Helvetia, para, como diziam, garantir o direito de ir e vir dos viciados em crack. Uma tenda chegou a ser armada no local, sob a qual se abrigaram umas oitenta pessoas. Atenção! No mesmo ambiente em que estavam defensores públicos, elas consumiam drogas abertamente.

Nunca se viu nada igual. Lembro que a decisão do STF, que liberou marchas em defesa da descriminação das drogas, deixa claro que o consumo de entorpecentes e a apologia do vício não estão liberados. É preciso saber quantas leis os tais defensores desrespeitaram e fazê-los responder por isso. Ou eles servem ao estado democrático ou servem à ditadura com a qual eventualmente sonham. Era uma tentativa de vergar a coluna do governo do Estado.

O governador Geraldo Alckmin não se intimidou. Enviou um interlocutor à representante dos defensores e deixou claro: a legalidade seria mantida, e a Constituição, respeitada. O direito de ir e vir seria, sim, assegurado, mas para todos, não apenas para os viciados, e a rua seria desobstruída por bem ou por bem, isto é, com ou sem o auxílio da Polícia Militar – que é, como sabemos, nas sociedades democráticas, o povo de farda!

A lei seria mantida, pouco importando quem estivesse no caminho. Os defensores decidiram, então, desarmar o circo. Só para que vocês não se esqueçam: uma das defensoras deixou cair do bolso, sem querer, um convite para uma churrascada no local, prometida por um grupo que defende a descriminação das drogas. Manifestações que obstruam vias públicas precisam de prévia autorização. Sem ela, que o povo de farda faça valer o regime democrático.

Se vocês querem saber a que ponto chega a abjeção política e humana, basta ter isto em vista: há gente explorando os pobres desgraçados do crack para fazer campanha eleitoral antecipada e para emplacar suas supostas teses libertárias.

Eu não tenho dúvida de que a população de São Paulo já escolheu de que lado está. Está com a lei, com o estado democrático de direito, com o direito de ir e vir. E há, como ficou claro, quem prefira fazer a política dos traficantes, já que os viciados não podem mais fazer escolhas.

Fico aqui a imaginar as fotos das senhoras e dos senhores defensores a defender “os direitos humanos” ao lado de pobres zumbis do crack, em sua viagem rumo à morte. Pode haver algo mais abjeto?

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