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Ah, esses doces agressores do bem!!!

Leiam o que informa a Agência Brasil. Volto em seguida: Bolsonaro diz que está “se lixando” para representação do PSOL O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse nesta quarta-feira que não está preocupado com a representação protocolada contra ele no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar. O PSOL, autor da representação, alega que a […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h57 - Publicado em 18 Maio 2011, 17h45
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  • Leiam o que informa a Agência Brasil. Volto em seguida:

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    Bolsonaro diz que está “se lixando” para representação do PSOL

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    O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse nesta quarta-feira que não está preocupado com a representação protocolada contra ele no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar. O PSOL, autor da representação, alega que a atitude de Bolsonaro não é condizente com a de um parlamentar. O parlamentar respondeu com xingamentos aos membros da legenda.

    O pedido de investigação feito pelo PSOL ao Conselho de Ética trata da discussão entre Bolsonaro e a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), após uma reunião na Comissão de Direitos Humanos que debatia o projeto que criminaliza a homofobia. Bolsonaro exibiu um panfleto contra a ampliação dos direitos dos homossexuais, o que irritou Marinor Brito, que chegou a bater na mão do deputado. Marinor tentou impedir que Bolsonaro exibisse o panfleto e o chamou de homofóbico.

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    “Eu estou me lixando para a senadora. Eu vou responder à senadora num papel higiênico”, disse Bolsonaro. “A imagem está lá. Ela me deu uma porrada, me xingou de homofóbico, de corrupto e de assassino. Daí eu feri a feminilidade dela? As mulheres do Brasil que me desculpem, mas não são iguais a ela não”, afirmou. Essa é a oitava representação contra Bolsonaro na Câmara. Mais sete ainda aguardam na Mesa Diretora e deverão ser encaminhadas ao Conselho de Ética. Todas devem tramitar em conjunto.

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    Comento
    Bem, leitores, bastaria comentar com os fatos, o vídeo que retrata a cena, a saber:

    [youtube=https://www.youtube.com/watch?v=Mvmus8ZPGyw&w=560&h=349]

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    Não aprovo o estilo de Bolsonaro. Já escrevi aqui que, às vezes, ele acaba contribuindo para transformar vilões da liberdade de expressão em pobres vítimas. No caso em questão, no entanto, está claríssimo o que se deu: a agressora é a ainda senadora Marinor Brito (PSOL-PA), que faz hora-extra no Senado, uma vez que o Supremo já decidiu que o mandato pertence a Jader Barbalho (PMDB). Como? Querem saber qual dos dois me parece melhor? Prefiro um copo de cicuta.

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    O comportamento histérico de Marinor revela o espírito que anima a PL 122, a tal lei que criminaliza a homofobia. Ela dá a seus próceres a ilusão de que podem resolver algumas coisas no tapa — desde que a vítima seja hétero, claro! —  e que podem sair acusando os adversários de homofóbicos e pedófilos, assim, sem mais nem aquela.

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    Aliás, Marinor deve tomar cuidado. Ela vai ter de entregar o mandato daqui a pouco e perderá a imunidade. Se a lei que ela defende for aprovada, a dita “homofobia” passa a ser crime. Acusar alguém de “homofobia”, pois, significará acusar esse alguém de ter cometido um crime inafiançável e imprescritível. Será preciso provar. Se provado não ficar, o acusador pode e deve ser processado por calúnia. E, restando ainda justiça, será certamente condenado.

    A propósito: imaginem se fosse o contrário; imaginem Bolsonaro dando um tapa na mão de um colega parlamentar. Seria tratado como um tiranossauro rex. Como quem destrambelhou foi Marinor, ela só é considerada uma senadora combativa.

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