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Ah, agora entendi o anel do homem de Carvalho…

No post anterior, publico algumas fotos de Paulo Maldos, assessor de Gilberto Carvalho, presente à desocupação do Pinheirinho. Vejam a satisfação com que ele exibe a tal bala de borracha. Chamo ali a atenção para aquele anelzinho escuro, que vejo nas mãos de muitos “progressistas”. Leitores me alertam que está tudo explicadinho na Wikipedia. Seria […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 09h38 - Publicado em 30 jan 2012, 19h08
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  • No post anterior, publico algumas fotos de Paulo Maldos, assessor de Gilberto Carvalho, presente à desocupação do Pinheirinho. Vejam a satisfação com que ele exibe a tal bala de borracha. Chamo ali a atenção para aquele anelzinho escuro, que vejo nas mãos de muitos “progressistas”. Leitores me alertam que está tudo explicadinho na Wikipedia. Seria um sinal de adesão à Teologia da Libertação — que costumo chamar de “Escatologia da Libertação” — ou, mais amplamente, a seus valores. Vocês verão a explicação.

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    Entendo. Já vi, acho que vi, o tal anelzinho nas mãos de jornalistas também. Pergunta óbvia: isso não significa, de saída, a evidência de compromisso e comprometimento com um grupo, não com a isenção?  Em que isso é diferente da exposição do emblema ou logo de um partido?

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    Segue transcrição do que  vai na Wikipedia:

    Anel de tucum é um anel feito da semente de tucum, uma espécie de palmeira nativa da Amazônia. É utilizado por fiéis cristãos como símbolo do compromisso preferencial das igrejas, especialmente da Igreja Católica, com os pobres.

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    O anel tem sua origem no Império do Brasil, quando jóias feitas de ouro e outros metais nobres eram utilizados em larga escala por membros da elite dominante para ostentarem sua riqueza e poder. Os negros e índios, não tendo acesso a tais metais, criaram o anel de tucum como um símbolo de pacto matrimonial, de amizade entre si e também de resistência na luta por libertação. Era um símbolo clandestino cuja linguagem somente eles compreendiam.

    Mais recentemente, a utilização do anel de tucum foi resgatada por fiéis cristãos, especialmente adeptos da teologia da libertação, com o objetivo de simbolizar a aliança das igrejas com os pobres e oprimidos da América Latina, especialmente por fiéis católicos após o Concílio Vaticano II e as Conferências Episcopais de Medellín e de Puebla.[1]

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    Anel de Tucum e Bíblia Edição Pastoral.O anel de tucum foi tema de documentário homônimo dirigido por Conrado Berning em 1994. No filme, o bispo católico Dom Pedro Casaldáliga, um dos entrevistados, explica da seguinte maneira a utilização do anel:

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    ” Este anel é feito a partir de uma palmeira da Amazônia. É sinal da aliança com a causa indígena e com as causas populares. Quem carrega esse anel significa que assumiu essas causas. E, as suas conseqüências. Você toparia usar o anel? Olha, isso compromete, viu? Muitos, por causa deste compromisso foram até a morte. “

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    Embora o anel de tucum, tenha sido originalmente criado para simbolizar o matrimônio entre escravos e índios, atualmente, em meios cristãos, o anel é usado para representar a preocupação com causas populares, e pela igualdade. Católicos tradicionalistas por sua vez, especialmente devido a forte ligação entre os usuários do anel de tucum e a teologia da libertação, consideram que este “é uma ostentação de pobreza. E ostentar virtude é vaidade que anula toda virtude. Usar isso, para demonstrar amor aos pobres, mais é demagogia do que virtude. Se alguém é realmente pobre, deve praticar essa pobreza e o desprezo das riquezas, sem ostentação, porque se não é pura vaidade e desejo de ser considerado pobre e bom. Isso é orgulho mascarado de pobreza”.

    O anel e a estrovenga na mão de Maldos

    O anel e a estrovenga na mão de Maldos

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